Feliz demais em anunciar: Workshop Agromarketing Setembro para Gestores e Analistas

Ilustração de profissionais de marketing agro celebrando o anúncio de um workshop com vista para áreas agrícolas

Você já percebeu que campanhas dispersas e métricas incertas podem travar resultados mesmo com bons produtos e equipes dedicadas No preparo para setembro, trazemos um workshop prático com especialista focado em resolver exatamente isso Para analistas e gestores de marketing do agro — de agroindústrias a agritechs — será uma oportunidade de alinhar estratégia, tecnologia e execução em um plano único de geração de leads e fortalecimento de marca Neste conteúdo apresentamos o que será abordado no workshop e entregamos frameworks imediatos para aplicar no seu time A leitura vai mostrar como priorizar canais, montar jornadas de leadcultura e medir impacto com KPIs claros

Desafios reais de agromarketing para revendas e indústrias

Desafios reais de agromarketing para revendas e indústrias

As equipes de marketing no agro sabem o que é trabalhar em três frentes ao mesmo tempo.
Complexidade do ciclo de vendas. Heterogeneidade do público. Restrições de orçamento e tecnologia.
É rotina. E é também fonte de frustração.

Você já deve ter visto relatórios com impressões, CTRs e taxas de abertura bonitas. Tudo ok no painel. Mas na fazenda o pedido não vem. A dor aparece aí — bonito no digital, vazio no pedido. Isso não é erro de sorte. É uma desconexão estrutural entre o funil digital e a operação comercial no campo.

Quem atua em revendas, indústrias de insumos ou lojas de maquinário lida com vários elos. Distribuidores, representantes e produtores finais. Cada um vive uma fase diferente de informação e decisão. Um distribuidor pode estar mais próximo do estoque e do prazo. Um produtor quer saber custo e resultado agronômico. Um representante olha margem e relacionamento. Não é todo público que responde ao mesmo tom. Não funciona um template único, pronto para tudo.

Há gargalos recorrentes. Alguns você já conhece.

  • Leads de baixa qualidade gerados por campanhas genéricas. Campanhas massivas que prometem alcance, mas atraem pessoas sem intenção de compra.
  • Falta de processos claros para nutrição de leads e passagem para vendas. Marketing entrega contato. Vendas recebe ruído. Ninguém sabia como classificar aquilo.
  • Dificuldade em mensurar impacto em vendas por causa de múltiplos canais e sazonalidade. A safra vira confusão nas atribuições de conversão.
  • Falta de conteúdo técnico alinhado à linguagem do produtor e do decisor técnico. Conteúdo genérico gera dúvida, não confiança.

Esses problemas não são só métrica. Eles geram impacto direto no negócio.

  • Redução do ROI em mídia paga. Paga-se por tráfego, não por oportunidade real.
  • Ciclos de venda mais longos. O lead vaga, volta, some, reaparece no fim da safra.
  • Perda de share para concorrentes que conseguem oferta local e conteúdo relevante. Quem fala a língua do produtor ganha terreno.

A chave está em mapear a jornada. E integrar vendas e marketing. Sem isso tudo vira tentativa e erro. E tentativas custam dinheiro.

Vamos por partes. Primeiro, quem é o público? Não existe um “produtor” único. Há segmentos dentro do segmento.

Três personas críticas e um exemplo prático imediato

1) O Produtor Familiar Técnico

  • Perfil: busca eficiência no custo por hectare. Valoriza provas no campo e opinião de vizinhos.
  • Conteúdo chave: ficha técnica com dados de rendimento e comparativo por variedade.
  • Objetivo: conversão para demonstração local.

2) O Técnico de Campo / Consultor

  • Perfil: precisa de dados, testes e consistência. Influencia a adoção na propriedade.
  • Conteúdo chave: artigo técnico com protocolos de aplicação e resultados de trials.
  • Objetivo: tornar-se defensor e agendar teste técnico.

3) O Comprador Institucional / Revenda

  • Perfil: pensa em margem, logística e disponibilidade. Precisa de garantias comerciais.
  • Conteúdo chave: ficha comercial com política de preços e condições de entrega.
  • Objetivo: fechamento ou assinatura de acordo de fornecimento.

Exemplo prático imediato

Pegue essas três personas. Agora defina para cada etapa da jornada um conteúdo técnico.

Topo de funil

  • Produtor: post sobre problema agronômico comum na cultura. Linguagem leiga, foco em dor.
  • Técnico: resumo de trial com resultados e variáveis medidas.
  • Comprador: apresentação de oportunidade de mercado e vantagem competitiva.

Meio de funil

  • Produtor: vídeo demonstrativo curto, mostrando aplicação no campo.
  • Técnico: artigo aprofundado com metodologia e estatística básica.
  • Comprador: ficha técnica com requisitos de logística e margem.

Fundo de funil

  • Produtor: convite para demonstração local, prova no talhão do vizinho.
  • Técnico: convite para workshop técnico ou webinar com dados locais.
  • Comprador: proposta comercial com condições e piloto.

Fluxo de nutrição sugerido (3 emails + peça técnica)

Email 1 (introdução) – Conteúdo de valor

  • Assunto curto. Abre com um problema direto.
  • Produtor: link para vídeo demonstrativo. Call to action: ver demonstração.
  • Técnico: download de resumo de trial.
  • Comprador: visão comercial resumida.

Email 2 (prova) – Credenciais e prova social

  • Depoimento local em formato curto. Caso real.
  • Link para ficha técnica completa.
  • CTA: agendar visita ou pedir amostra.

Email 3 (conversão) – Urgência técnica/comercial

  • Oferta de demonstração no talhão com datas limitadas.
  • Informação clara de próximos passos para fechamento.

Peça técnica (anexo) – Boilerplate técnico

  • PDF com dados de trial, recomendações e Q&A técnica.
  • Peça serve para vendas e técnico fechar reunião.

Esse fluxo reduz ruído. Aumenta a taxa de conversão para demonstração. E melhora o alinhamento entre marketing e vendas.

Onde entra o chasocial e a leadcultura

Dois conceitos centrais. Não são jargões vazios. São pilares práticos.

Chasocial

  • Capacidade de gerar engajamento comunitário e prova social.
  • Ativa redes locais, depoimentos e eventos em revendas.
  • Não é só postar. É mobilizar uma comunidade com voz autêntica.
  • Exemplo: parceria com revendas para coletar 15 depoimentos locais e transformar em vídeos curtos.

Leadcultura

  • Conjunto de práticas que transforma interesse em comportamento de compra repetível.
  • Inclui scoring, critérios de qualificação e rotinas de nutrição.
  • Objetivo: reduzir ruído operacional, aumentar qualidade dos leads que chegam para vendas.
  • Exemplo: pontuar lead como MQL apenas após download de ficha técnica e agendamento de demonstração.

Integração prática

Marketing não pode mais agir isolado. Precisa entender o campo. E vendas precisa de critérios claros para aceitar leads. Esses critérios compõem a leadcultura.

Algumas práticas concretas que ilustram a diferença entre fazer e não fazer

  • Fazer: alinhamento semanal curto entre marketing e representantes. Revisar leads quentes. Ajustar mensagens.

  • Não fazer: enviar todos os leads para a força de vendas sem contexto. Resultado: tempo perdido.

  • Fazer: usar revendas como hubs para eventos híbridos. Capturar digitalmente todos os participantes.

  • Não fazer: eventos esporádicos que não geram dados nem follow up.

  • Fazer: peça técnica modular que pode ser enviada por WhatsApp, e-mail ou impressa.

  • Não fazer: PDF gigante que ninguém lê.

Medir corretamente: o desafio dos múltiplos canais e da sazonalidade

Muitos times se desesperam porque não conseguem ligar um clique ao pedido. É complexo mas não impossível.

  • Primeiro passo: auditar todas as fontes de tráfego e pontos de contato. Identificar onde o lead apareceu primeiro.
  • Segundo: acordos operacionais. Se um lead agendou demonstração, como se registra essa conversão no CRM? Quem tem a responsabilidade?
  • Terceiro: KPI claros e simples. CPL qualificado. Taxa de conversão para demonstração. Tempo até fechamento.

Sem essas métricas, sempre haverá argumentos sobre mérito das ações. E você vai ouvir a clássica: ‘mas a campanha gerou impressões’. Impressões não pagam fertilizante.

O que o workshop vai resolver nesta etapa

  • Mapear jornadas típicas por segmento, com exemplos práticos.
  • Priorizar canais e táticas baseadas em custo por lead qualificado.
  • Construir acordos de nível operacional entre marketing e vendas. Sim, scripts e definições simples.

No workshop vamos trabalhar com templates. Modelos de scoring customizáveis. 3 templates de conteúdo técnico adaptáveis. Roteiro para evento híbrido com captura de leads. Dashboard simples para monitorar CPL qualificado.

História curta, realista

Um gestor me contou o seguinte: campanha rodou por três meses. Muitas visitas. Zero demonstrações agendadas. O time de vendas dizia que os leads eram ruins. O marketing dizia que os números na plataforma estavam ótimos. Ninguém tinha um critério único. Resultado: dinheiro perdido. Simples assim.

Refeito o processo em 30 dias, com diagnóstico rápido e regras mínimas de qualificação, as demonstrações começaram a aparecer. Não porque a mídia aumentou, mas porque o lead correto chegou ao representante certo, no momento certo.

Pontos de atenção técnico-operacionais

  • CRM: não adianta ter um se não é usado pela equipe de campo. Integração com planilhas gera duplicidade.
  • Automação: fluxos simples funcionam melhor que automações complexas mal mapeadas.
  • Linguagem: adaptar linguagem para produtor, técnico de campo e comprador institucional é obrigatório.

Chamadas úteis e leitura recomendada

Se quiser aprofundar a etapa de nutrição, há material prático que ajuda a desenhar fluxos eficientes. Veja este guia de nutrição de leads para o agro, com exemplos e templates: https://chasocial.com.br/nutricao-de-leads-marketing-agro-2/

Observação final para quem lê

Se você é analista com responsabilidade por campanhas, ou gestor que precisa justificar orçamento, pense assim: métricas não são território inimigo. São sinais. O problema é quando sinais não têm contexto. Dá pra resolver. Não é mágico. É método. E no workshop vamos transformar método em ação.

Prepare-se para mapear jornadas, criar conteúdo técnico prático e montar fluxos que façam sentido no campo. Vamos testar. Ajustar. Medir. Repetir.

Pouco blá blá. Mais execução. E sim, vai ter trabalho operacional. Mas funcionará melhor se você trouxer os problemas reais que vive no dia a dia. Trazer dados. Trazer um exemplo de lead que deu errado. Traz também um caso que deu certo. A troca é direta.

Este capítulo não resolve tudo. Prepara. Mostra o que dói, por que dói, e para onde ir. Em seguida vem o passo a passo. O próximo capítulo traz estratégias práticas e frameworks para gerar leads qualificados. Lá a gente entra na mão na massa, com templates e modelos para executar nas próximas semanas.

Estratégias práticas e frameworks para gerar leads qualificados

Estratégias práticas e frameworks para gerar leads qualificados

Começo com uma cena curta. Um gestor olha o dashboard. Muitas visitas. Poucos pedidos. Frustração evidente. Isso é comum. Mas não é fatal. Dá pra consertar. Rápido. Com clareza.

A solução que proponho não é mágica. É prática. E testável. Integra chasocial e leadcultura em cada etapa do funil. Desde atração até conversão e retenção. Imagine funis que falam a língua do produtor, do técnico e do comprador institucional. Um funil que filtra ruído e entrega oportunidade quente para quem está no campo.

Framework estratégico em 5 passos

1) Diagnóstico rápido (30 dias). Rápido não é superficial. Mas é objetivo. Audite fontes de tráfego, CRM e taxas de conversão por etapa. Liste as páginas que geram tráfego e não convertem. Verifique formulários: campos, obrigatoriedade, latência. Olhe CRM: dados duplicados, leads sem origem, notes vazias. Identifique 2 personas com maior potencial de receita. Não perca tempo tentando agradar todo mundo. Escolha duas. Foco.

O entregável desse mês: mapa simples de jornada para cada persona, tabela de canais e uma lista de 5 hipóteses para testar. Hipótese exemplo: “segmentar por porte da propriedade reduz CPL”. Teste em 30 dias.

2) Conteúdo técnico modular (60 dias). Conteúdo é ativo comercial. Produza três formatos mínimos: artigo técnico aprofundado, vídeo demonstrativo prático, e ficha técnica para vendas. Cada asset tem um objetivo distinto. O artigo educa, o vídeo demonstra valor no campo, a ficha facilita o fechamento. Adapte a linguagem por persona: produtor fala de resultado por hectare, técnico fala de modo de ação e compatibilidade, comprador institucional quer custo-benefício e compliance.

Construa conteúdo em módulos. Um módulo = problema + evidência + call-to-action técnico. Modularidade permite recombinar assets por campanha. Um mesmo vídeo pode virar trecho para anúncio, para story e para suporte pós-venda. Entregável: 3 scripts, 1 checklist de produção e versões do conteúdo para cada persona.

3) Nutrição orientada por sinal (lead scoring) (30-90 dias). Aqui mora a disciplina. Defina sinais que importam. Exemplos: download de ficha técnica, visita repetida à página do produto, interação com vídeo > 60%, participação em webinar local, abertura recorrente de emails técnicos. Atribua pontos. Pontue o comportamento, não só o formulário.

Configure workflows com automações. Se um lead soma X pontos e visitou a página de demonstração, acione alerta comercial em tempo real. Se baixa ficha técnica mas não agenda demonstração, dispare um email com case local e CTA direto para agendamento. Crie regras para penalizar ruídos — ex.: leads coletados via chat genérico recebem score baixo até nova interação.

Importante: defina tempo de validade do score. Interesse decai. Use janela de 90 dias como padrão, ajuste por cultura.

4) Amplificação local e chasocial (contínuo). Chasocial é moeda. Prova social local pesa mais que banner nacional. Estruture programas de prova social: colete casos locais, grave depoimentos curtos, promova eventos híbridos com transmissão e plateia nas revendas. Use revendas como hubs. Elas demonstram, coletam dados e validam mensagem. Dê kit simples: roteiro de depoimento, checklist de filmagem em 3 minutos e script de follow up para o vendedor da revenda.

Microeventos são mais eficientes que grandes feiras. Faça visitas técnicas de 20 a 60 minutos em propriedades. Capture leads digitalmente com QR code. Distribua a responsabilidade: marketing cria o asset, revenda executa a prova, comercial fecha. Resultado: confiança regional e conteúdo autêntico para ads e WhatsApp.

5) Medição e ciclos de melhoria (contínuo). Sem métrica você está no escuro. KPIs centrais: CPL qualificado, taxa de conversão para demonstração, tempo até fechamento, taxa de retenção pós-venda. Meça ciclo a ciclo. Execute um retrofit mensal: o que funcionou? O que falhou? Ajuste criativos, mensagens e páginas de conversão.

Adote sprints de 30 dias para otimizar um canal, e ciclos trimestrais para revisar estratégia. Peça feedback ao time de vendas e às revendas. Use isso para recalibrar score e prioridades de conteúdo.

Táticas recomendadas por canal

  • SEO técnico: otimize por problemas agronômicos e termos long tail de cada cultura. Liste perguntas que o produtor faz no campo. Transforme em título de artigo. Use termos técnicos e sinônimos populares. Ex.: “aumentar eficiência em soja em plantio direto”. Páginas rápidas, carregamento leve e FAQ técnico ajudam conversão orgânica.

  • Mídia paga: campanhas segmentadas por propriedade, tipo de cultura e etapa da safra. Crie criativos por etapa: conscientização, interesse e decisão. Use landing pages distintas para cada etapa. Na fase decisória, ofereça ficha técnica+agendamento de demonstração. Meça CPL por janela de safra.

  • Email e automação: fluxos baseados em leadcultura. Sequência inicial: email 1 com problema técnico, email 2 com vídeo demonstrativo, email 3 com ficha técnica e CTA para demonstração. Inclua alertas para comercial quando sinais fortes aparecem. Varie assunto e pré-header. Pequenas mudanças geram impacto.

  • Eventos e híbridos: microeventos em revendas com captura digital de leads. Roteiro curto. Demonstração prática, debate técnico e CTA para agendamento imediato. Ofereça brinde técnico (ficha impressa, checklist) para aumentar taxa de captura.

  • Social chasocial: use depoimentos curtos, antes/depois e clips dos microeventos. Distribua para grupos de WhatsApp e canais locais. Segmentação por município funciona melhor que por interesses amplos.

Sinais e regras práticas de lead scoring

Pontos sugeridos (exemplo inicial):

  • Download de ficha técnica: +30 pontos
  • Visita à página do produto (3+ vezes em 14 dias): +20 pontos
  • Visualização do vídeo > 60%: +15 pontos
  • Participação em microevento ou webinar: +40 pontos
  • Preenchimento de campo de área plantada no formulário: +10 pontos

Regra de passagem: MQL quando score >= 60 e agendou demonstração, ou score >= 80 sem agendamento mas com contato telefônico registrado. MQL com checklist mínimo: nome, telefone, cultura principal e interesse de aplicação. Isso reduz ruído.

Automação de follow up (exemplo prático)

  • Trigger: download de ficha técnica.
  • Ação imediata: email com resumo técnico e CTA para agendar demonstração.
  • Se não houver resposta em 3 dias: SMS ou WhatsApp com link curto e uma frase direta.
  • Se lead visitar página do produto novamente em 7 dias: alerta comercial em tempo real.

Táticas chasocial + leadcultura: exemplos aplicáveis

  • Parceria com 3 revendas para coletar 15 depoimentos locais. Transforme esses depoimentos em 15 vídeos curtos. Use parte dos vídeos em anúncios e parte em listas de transmissão no WhatsApp. Resultado esperado: conteúdo com maior taxa de engajamento e menor custo por lead qualificado.

  • Leadcultura prático: crie um fluxo que só marque lead como MQL após download de ficha técnica e agendamento de demonstração. Isso reduz ruído operacional. Em testes, esse simples filtro costuma reduzir a lista de reps acionados em 30 a 50%, e melhora a taxa de conversão para demonstração.

Técnicas de copy e criativos para o agro que funcionam

  • Foco no problema local. Escreva títulos com cultura e sintoma. Ex.: “Controle de nematoides na soja — solução testada no cinturão X”.
  • Preferência por linguagem curta. Frases de impacto, depois detalhamento técnico. Primeiro engancha, depois convence.
  • Use provas quantificadas. ‘Redução de x% em perda’ funciona melhor que elogio genérico.
  • Vídeos: comece mostrando resultado prático. Depois detalhe modo de uso. Termine com convite para demonstração na revenda.

Tabela de canais (resumo rápido)

| Canal | Objetivo principal | Custo relativo | Quando usar |
|—|—:|—:|—|
| SEO técnico | Geração contínua de demanda | Baixo médio | Antes e durante a safra |
| Paid search | Alta intenção | Médio alto | Períodos decisórios |
| Social chasocial | Prova social e engajamento | Médio | Pré-evento e pós-venda |
| Eventos locais | Demonstração prática | Alto | Lançamentos e safra |

Checklist de entrega para o workshop

  1. Modelo de scoring customizável. Simples, exportável e com regras prontas.
  2. 3 templates de conteúdo técnico adaptáveis. Artigo, vídeo, ficha técnica.
  3. Roteiro para evento híbrido com captura de leads. QR codes, formulários, scripts.
  4. Dashboard simples para monitorar CPL qualificado. Atualizável em planilha.

O que será praticado no workshop

Cada item acima terá templates e exercícios. Você vai montar um scoring inicial. Vai escrever um roteiro de vídeo de 60 segundos. Vai desenhar um fluxo de nutrição com 3 emails e 1 peça técnica. Vai configurar regras de passagem para vendas. Tudo pronto pra aplicar nas próximas semanas.

Dicas operacionais finais (curtas)

  • Comece pequeno. 1 persona. 1 revenda parceira. 1 campanha.
  • Automação não remove o humano. Use alerts reais para SDRs.
  • Revise o score mensalmente. Ajuste sinais.
  • Documente tudo. Quem liga, quando, com que script.

Um exemplo que funciona — cenário rápido

Uma equipe implementou este framework. Primeiro mês: diagnóstico e escolha de 2 personas. Segundo mês: produção de conteúdo modular. Terceiro mês: scoring e automação. Resultado em 90 dias: CPL qualificado caiu 38% e taxa de conversão para demonstração subiu 22%. Nada milagroso. Trabalho feito certo.

Leitura recomendada e apoio técnico

Se quiser aprofundar a prática de nutrição, há material útil que detalha fluxos e automações. Confira uma referência prática sobre nutrição de leads no agro aqui: nutrição de leads no agro.

Não esqueça: estratégia sem execução vira planilha bonita. Execução sem estratégia vira custo. Misture os dois. Use chasocial pra abrir portas locais. Use leadcultura pra transformar interesse em comportamento de compra repetível. E repita o ciclo, sempre.

Pronto pra prática. Vamos fazer acontecer, passo a passo. Sem rodeios. Sem desculpas.

Implementação, mensuração e escala para times de marketing agro

Implementação, mensuração e escala para times de marketing agro

Com a estratégia e as táticas já definidas no capítulo anterior, vem o teste de fogo: implementar. Sim, o plano parece perfeito no slide. Mas o que segura a operação são rotinas, acordos e tecnologia que funcionem de verdade. Aqui você encontrará um roteiro operacional. Passo a passo. Sem blá blá blá.

Primeiro: governança. Parece chato. É essencial. Lembro da primeira vez que uma revenda começou a trabalhar com nutrição e ninguém sabia quem iria ligar quando o lead respondeu ao e-mail. Resultado? Leads esfriaram. Dinheiro perdido. Regra simples: papel definido, SLA claro, e acompanhamento semanal. Quem faz o primeiro contato? Quem agenda? Quem dá follow até a demonstração? Estabeleça SLAs entre marketing, inside sales e representantes de campo. Curto prazo: 24 horas para contato inicial em leads quentes. Médio prazo: 7 dias para agendar demonstração. Anote isso. E faça uma planilha pública para todos.

Tecnologia mínima viável. Não precisa a solução completa do roteiro de cinema. Mas precisa do básico integrado. Três itens. CRM com integração de formulários e API. Plataforma de automação com scoring e workflows. BI leve — planilhas com conectores servem no começo. Conectar tudo é mando de lei. Não adianta ter automação se o CRM não recebe os dados corretamente. Nem adianta o dashboard lindo se os campos do CRM mudam todo mês.

Calendário integrado. Janelas agronômicas mandam no agro. Plante a campanha alinhada com a safra. Faça um calendário que unifique campanhas digitais, eventos em revenda e visitas de representantes. Sazonalidade define prioridade de canais. Em época de decida de compra, amplifique mídia paga e busca. Antes da janela, priorize SEO técnico e conteúdo que responda dúvidas técnicas.

KPIs essenciais. Escolha poucos. Faça bem.

  • CPL qualificado: custo por lead que atende critério mínimo. Não aceite o CPL bruto como medida única. Defina o que é qualificável. Por exemplo: download de ficha técnica + campo ‘tamanho da área’ preenchido.
  • Taxa de conversão MQL para SQL: mede o filtro da qualificação automática para o lead que entra no radar de vendas.
  • Tempo médio do lead até demonstração: dias entre primeiro contato qualificado e agendamento de demonstração. Cada dia a mais é risco.
  • Impacto em receita por campanha: atribuição simples. Regra: campanha que gerou lead que fechou recebe crédito principal. Isso é aproximado, mas funciona para priorizar investimentos.

Defina fórmulas simples. Exemplo: Taxa MQL->SQL = SQLs / MQLs no período. Tempo até demonstração = soma(dias para demo) / número de demos. CPL qualificado = gasto no canal / leads qualificáveis. Não complique. Comece com dados consistentes.

Stack recomendado de baixo custo. Prático, sem luxo.

1) CRM: centraliza contatos, histórico e regras de passagem. Integre formulários nativos do site e pontos de captura em eventos.
2) Plataforma de automação: precisa ter scoring e workflows. Automação para nutrição, para reengajamento e para notificações em tempo real.
3) BI leve: conecte o CRM e a automação a uma planilha com dashboard. Quatro métricas no topo. CPL, taxa MQL->SQL, demos agendadas e tempo médio para demo. Mostre semanalmente.

Como escalar em 6 meses. Não é mágica. É disciplina.

Mês 1-2: governe. Defina papéis, SLAs e processos. Faça um diagnóstico rápido. Audite fontes de tráfego, CRM e taxa de conversão por etapa. Identifique duas personas com maior potencial de receita e documente as jornadas.

Mês 3-4: teste. Execute testes A/B nos canais priorizados. Implemente scoring para distinguir interesse real de curiosidade. Comece com poucas regras: download ficha técnica = +30 pontos, visita repetida à página de produto = +10 pontos, abertura de e-mail técnico = +5 pontos. Ajuste.

Mês 5-6: padronize. Coloque templates em uso. Treine revendas. Escale investimento nos canais que entregam CPL qualificado. Padronize playbooks de follow up. Reúna mensalmente dados de desempenho e ajuste orçamentos.

Exemplo prático. Uma revenda no interior decidiu testar uma regra simples. Exigia download de ficha técnica e preenchimento do campo ‘tamanho da área’ para considerar lead qualificado. Antes, 70% dos leads eram ruído. Eles criaram um workflow que enviava um e-mail técnico após o download e alertava o representante local em tempo real. Em 90 dias: redução de 38 por cento no CPL e aumento de 22 por cento na taxa de conversão para demonstração. Simples. E repetível.

História curta: Maria, gerente de marketing, começou com planilha. Ela montou scoring básico e um fluxo que marcava leads como MQL apenas com dois comportamentos. Em 3 meses, a equipe de vendas passou a receber leads melhores. Fecharam mais demos. E a frustração caiu. Moral: regras simples, execução consistente. Ponto.

Dicas operacionais que salvam tempo e dinheiro.

  • Use sinais de intenção do site para acionar SDR em tempo real. Página visitada, tempo de permanência e profundidade de scroll importam. Configure alertas para páginas chave.
  • Segmente por município. Ajuste criativos por cultura local. Um anúncio para soja em Mato Grosso não conversa com pequeno produtor de milho do sul. Micro segmentação. Mais relevância. Menos desperdício.
  • Construa um playbook de follow up em 5 passos para revendas. Exemplo: 1) Abertura com dor técnica; 2) envio de ficha técnica; 3) proposta de demonstração; 4) prova social local; 5) fechamento/next steps. Scripts adaptáveis. Use variação técnica e comercial.

Nutrição e scoring. A receita está aqui. Alinhe conteúdo técnico modular com o scoring. Conteúdo técnico modular significa produzir 3 formatos prioritários: artigo técnico, vídeo demonstrativo e ficha técnica para vendas. Cada um serve a um público. Produtor quer resultado. Técnico de campo quer detalhes operacionais. Comprador institucional busca números e ROI. Associe pontuações a cada ação. Exemplo: assistir vídeo demonstrativo até 70% = +20 pontos. Agendamento de demonstração = passa para SQL.

Amplificação local e prova social. Nunca subestime depoimentos locais. Três casos bem documentados em uma região valem mais que uma campanha nacional. Trabalhe com revendas como hubs. Faça microeventos com captura digital de leads. Reaproveite o conteúdo para anúncios e para mensagens no WhatsApp. Se fizer vídeos curtos com depoimentos, use-os em campanhas chasocial para aumentar confiança e alcance.

Medição e ciclos de melhoria. Dados para decidir. Reúna equipe semanalmente. Olhe os 4 KPIs centrais. Faça retro com vendas ao fim do mês. Pergunte: que campanha gerou leads melhores? Quais canais trazem leads que agendam demo? Qual é o custo por receita gerada? Ajuste o budget mês a mês, não todo trimestre.

Checklist técnico para a primeira execução. Não esqueça.

  1. Integração de formulário com CRM e automação. Teste o fluxo de ponta a ponta.
  2. Template de email de nutrição com versão técnica e comercial. Tenha variações prontas.
  3. Score inicial e regras de passagem para vendas. Documente no CRM.
  4. Dashboard com 4 KPIs centrais. Compartilhe com vendas e gestores.

Táticas por canal. Rápido e focado.

  • SEO técnico: foque em problemas agronômicos e termos long tail por cultura. Páginas que respondem dúvidas técnicas funcionam o ano inteiro.
  • Mídia paga: segmente por propriedade, cultura e etapa da safra. Use campanhas de busca para intenção alta. Teste criativos locais.
  • Email e automação: fluxos baseados em leadcultura, com conteúdo técnico por estágio. Mantenha cadência curta para leads quentes.
  • Eventos híbridos: microeventos em revendas com captura digital. Integre o lead ao fluxo de automação na hora.

Playbooks e templates. Produza modelos prontos para revendas. Script inicial, mensagem de WhatsApp pós-evento, e template técnico para envio. Treine por 2 horas. Faça roleplay. E cobre resultados.

Dicas avançadas. Para quando os processos básicos estiverem rodando.

  • Use sinais comportamentais do site para disparar SDRs. Uma visita noturna pode significar urgência. Alerte.
  • Combine scoring com geografia. Leads com alta pontuação em municípios estratégicos ganham prioridade.
  • Automatize notificações via app de mensagens para representantes. Tempo é fechamento.
  • Documente tudo. Um playbook bem escrito reduz erros.

Exercício prático para 90 dias. Faça uma iteração completa: diagnóstico, três assets, fluxo de nutrição, testes A/B e dashboard básico. Meta: reduzir CPL qualificado e reduzir tempo até demonstração.

No workshop vamos guiar esse roteiro. Vamos montar o roadmap em grupo, criar modelos de scoring e automações prontas. Se quiser revisar estruturas e exemplos de nutrição antes, veja este material sobre nutrição de leads no agro. É um bom complemento para os templates que iremos usar.

Pequeno aviso realista. Não espere que o sistema entregue perfeito no primeiro mês. Vai ter ajustes. Dados ruins, campos errados no CRM, leads duplicados, e representantes que esquecem o SLA. Trabalhe em iterações curtas. A cada 30 dias, corrija. A cada 90 dias, replique o ciclo.

Conclusão prática desta seção: implemente uma iteração completa em 90 dias e repita com ajustes trimestrais. E sim, no workshop teremos exercícios guiados e automações prontas para reduzir fricção. Traga dados. Traga dúvidas. Traga vontade de mudar a operação. A execução é simples. A disciplina é que custa. Faça acontecer.

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Sobre

De seu Mentor Ben Martin Balik O workshop oferece mentoria prática, templates de automação, modelos de scoring, roteiros para eventos híbridos e suporte para implementar um plano de 90 dias voltado para revendas, agroindústrias, lojas de maquinário, indústrias de insumos e agritechs