Quer um atalho direto para aplicar estratégias digitais que realmente funcionam no agro? Comente 316 e eu te mando o link direto do novo episódio do Podcast EAG, onde foram destrinchados os quatro maiores aprendizados para elevar resultados em empresas como agroindústrias, revendas, lojas de maquinário, indústrias de insumos e agritechs. Aqui você encontrará recomendações objetivas, exemplos práticos e um passo a passo para converter conteúdo técnico em leads qualificados e negócios. Se você é analista ou gestor de marketing no setor, este material foi pensado para reduzir tentativa e erro, ajudando a priorizar canais, mensurar impacto e organizar processos de vendas digitais com foco em produtividade e ROI mensurável. Continue lendo para transformar os insights do Podcast EAG em táticas aplicáveis na sua operação.
Por que o Podcast EAG é relevante para equipes de agromarketing
Começa assim: um analista abre a pauta da semana. Tem uma lista de temas técnicos. E uma pressão invisível por resultados comerciais. Leads que não fecham. Ciclos longos. Mensagem técnica que vira ruído. Soa familiar? Pois é. O episódio do Podcast EAG entra exatamente nesse ponto. Não traz só teoria. Traz relatos. Casos. E argumentos práticos para casar conteúdo técnico com jornada do comprador.
Há um fio condutor simples. Especialistas falam. Ouvinte técnico ouve. E o marketing precisa transformar esse ouvinte em algo mensurável. A ponte entre ouvir e agir é o que falta na maioria dos times. A falta aparece em relatórios sem sentido, em leads que chegam frios, em reuniões tensas entre vendas e marketing. O podcast não resolve tudo. Mas aponta caminhos que são imediatos. Executáveis. Sem precisar de orçamento absurdo.
Pense num episódio como um laboratório barato. Grava-se conhecimento técnico. Testa-se a reação. Títulos. Trechos. Descrições. Em vez de lançar uma campanha gigante no escuro, testa-se em canais leves. O episódio vira um protótipo de mensagem. Se ela falhar, volta-se e ajusta-se. Se funcionar, escala. Essa abordagem diminui o risco. E melhora a qualidade do lead. Porque não é só volume. É relevância.
Validação de mensagens é o primeiro ganho. Ouça com atenção: quais termos técnicos geram curiosidade? Quais geram rejeição? Experimente títulos alternativos. Faça variações por sete dias. Use canais com baixa barreira. Um clipe curto no WhatsApp. Um post em carrossel. Um áudio de 60 segundos no grupo dos produtores. A resposta vem rápida. Cliques. Respostas. Compartilhamentos. Esses sinais simples dizem mais do que relatórios trimestrais.
Segunda vantagem: segmentação prática. O podcast ajuda a desenhar públicos por comportamento, não só por rótulos. Produtor que salva um episódio sobre semente age de modo diferente do produtor que assiste um case de assistência técnica. Há públicos que compram insumo; outros que contratam serviço. Organizar essa distinção no CRM altera tudo. Não trate todo mundo igual. Um mesmo episódio pode gerar três caminhos distintos: conteúdo técnico para quem busca operação; argumentos comerciais para quem decide compra; provas sociais para quem influencia a compra.
Alinhamento comercial-marketing. Isso é quase sempre subestimado. O episódio oferece um ponto comum para conversar. Vendas usa os trechos técnicos para explicar produto. Marketing usa para nutrir. Mas precisa existir um processo claro para transformar ouvinte em lead qualificado. Quais são os sinais de prontidão? Um download de checklist? Um clique no link da landing? Uma resposta no WhatsApp? Definir isso e documentar evita atrito. Vendas precisa devolver feedback. Simples. Sem isso, a campanha regride para ruído.
Agora, um exemplo prático que funciona e que você pode replicar ainda esta semana. Grave clipes de 60–90 segundos com os trechos mais técnicos do episódio. Escolha trechos que respondam a uma pergunta concreta. Não papo geral. Enquadre como solução. Em seguida, direcione esses clipes por segmentação. Clientes de máquinas recebem casos de implementação. Revendas recebem conteúdo sobre linha de produtos. Produtores recebem dicas operacionais. Por fim, entregue um lead magnet técnico. Uma landing com checklist prático. O usuário troca contato por utilidade. Isso aumenta a qualidade do lead. E reduz tempo perdido em follow-up que não agrega.
Detalhe que faz diferença: a landing deve pedir pouco. Nome. Função. Interesse. Tag para o CRM. Nada mais. Formulário curto. Menos fricção. Use a tag para acionar um fluxo simples. Por exemplo: se a tag indicar interesse em serviços de assistência, dispara-se uma mensagem automática com um convite para agendar demonstração. Se indicar interesse em insumo, envia-se checklist técnico. Pequenas automações. Pouco trabalho. Muito impacto.
No episódio há também uma lição sobre criativos. Não invente formatos complexos no primeiro teste. Três criativos por trecho bastam: áudio curto, carrossel técnico e roteiro para vídeo curto. Cada formato fala para uma plataforma. O mesmo trecho adaptado funciona diferente em cada canal. E o ganho real vem de comparar resultados. Qual converte mais: áudio no WhatsApp ou carrossel no feed? Meça. Itere.
Um ponto que quase ninguém conta: a credibilidade técnica é frágil. Se você empurra chamada comercial demais, perde confiança. Se só educa, não gera ação. A saída é balancear com intenção. Cada conteúdo técnico deve apontar para uma próxima etapa simples. Exemplo: ‘‘veja checklist’’. Ou ‘‘agende consulta’’. Pequenos CTAs. Diretos. Sem venda agressiva. Isso mantém a credibilidade e ainda guia o comprador.
E a medição? Priorize métricas que conectam com receita. Não viva só de plays. Meça CPL, taxa de qualificação, conversão lead→visita técnica. Crie um dashboard semanal com cinco indicadores. Simples. Visível. Acompanhável. Isso transforma o episódio de um bom conteúdo em uma ferramenta de negócios.
Aqui vai um checklist rápido e prático para agir hoje. Faça em sete dias:
- Selecionar 3 trechos curtos do episódio com aplicabilidade técnica.
- Produzir 3 criativos: áudio, carrossel técnico, roteiro para vídeo curto.
- Criar uma landing com formulário mínimo (nome, função, interesse) e tag para o CRM.
- Configurar tags no CRM por jornada (ex.: compra de insumo, serviço, máquina).
- Rodar um teste de 7 dias com títulos alternativos e medir CPL e taxa de qualificação.
Nada milagroso. Mas ações que reduzem atrito entre técnico e comercial. Faça isso e verá diferença. Rapidamente.
Se precisar de um exemplo de como comunicar o resultado, aqui vai um mini-flow: clipe técnico (WhatsApp) → clique na landing (checklist) → tag de interesse no CRM → e-mail automático com convite para demonstração técnica → hello, lead qualificado. Cada etapa registra um sinal. Sinais que vendas reconhece. Sinais que o time de marketing relata com orgulho.
Uma observação prática: o podcast também é ótimo para treinar squads internos. Use episódios como material de alinhamento. Reúna marketing e vendas. Ouça um trecho. Discuta: quem é o público? Qual a ação esperada? Qual a métrica? A conversa gera acordos. Acordos que se transformam em processos. Pequenas reuniões. Impacto grande.
Não subestime o poder do conteúdo reutilizável. Um episódio bem gravado vira dezenas de ativos. O custo marginal de um novo clipe é quase zero. Reaproveite. Faça microconteúdos. Crie variantes para canais distintos. Isso amplia a vida útil do episódio e melhora o ROI.
Um ponto final, que raramente aparece nas apresentações: cultura de feedback. O time de vendas deve devolver insights sobre os leads. O time de marketing deve aceitar correções. Sem isso, o podcast vira conversa oca. Com feedback, vira ciclo virtuoso. Documente o retorno. Ajuste títulos. Mude CTAs. Repita.
Se quiser um artigo que aprofunda como transformar conteúdo em vendas, há recursos úteis no blog que complementam essa prática — por exemplo, um texto sobre gerar vendas com conteúdo de valor que ajuda a conectar técnica e ação. Veja aqui: Gerar vendas com conteúdo de valor no agro.
O episódio do Podcast EAG funciona como catalisador. Ele não traz fórmulas mágicas. Mas coloca à disposição entrevistas com especialistas e evidências que você pode testar. Se a sua equipe ainda debate por meses o “melhor formato”, pare. Faça um teste rápido. Execute. Meça. Ajuste. Se tiver que escolher duas prioridades hoje: produza clipes curtos e monte uma landing mínima. O resto vem com iteração.
Pequena nota: nada disso substitui relações de campo. O podcast complementa. Dá suporte. Gera leads melhores. Dá assunto relevante para vendedores. Mas, no final, quem fecha negócio continua sendo quem entende o produtor. O que o podcast faz é deixar essa conversa mais eficiente. Mais dirigida. Menos perda de tempo.
Resumindo em uma linha curta, direta e quase rude: o Podcast EAG te dá matéria-prima técnica. Cabe ao time transformar em pipeline mensurável. Faça isso com pequenos testes, segmentação por comportamento, e processos simples entre marketing e vendas. E não esqueça: mensure o que importa.
Quatro aprendizados aplicáveis ao agromarketing
Havia uma revenda que gerava tráfego em todas as frentes. Redes cheias. Downloads acontecendo. Mas as visitas técnicas vinham devagar. Conversão era um buraco. Isso não é exceção. É padrão. O Podcast EAG aponta onde dói e, mais importante, dá atalhos práticos. Aqui transformo cada aprendizado em tática aplicável para analistas e gestores. Simples. Direto. Testável.
O primeiro aprendizado é óbvio, mas mal aplicado: conteúdo técnico com objetivo comercial. Muitos times educam sem pedir nada em troca. Educam para educar. Resultado: ouvinte satisfeito, vendedor sem pista. O que muda? Muda o objetivo por trás do conteúdo. Quando você grava um episódio, pense em funil. Não só na qualidade técnica. Pense em ação.
Tática: transforme um episódio em funil. Passo a passo: pegue um clipe curto, de 60 a 90 segundos, com um insight técnico relevante. Publique esse clipe nas redes e no WhatsApp. Embaixo, um link para um artigo técnico, mais profundo, que contenha um CTA claro. Esse CTA leva a uma landing com demo, checklist ou agendamento de consulta. Curto. Claro. Força a conversão.
Exemplo prático: uma revenda que vende bombas e sistemas elétricos. Em vez de só explicar manutenção, ofereça um checklist de manutenção preventiva como lead magnet. O checklist é técnico, útil, e exige troca de contato. O vendedor recebe o lead com etiqueta “checklist-bombas” e inicia fluxo de nutrição focado em visita técnica. Funciona. Simples assim.
O segundo aprendizado gira em torno de segmentação. Mas não a velha segmentação demográfica. Falo de microsegmentação por comportamento. O que o ouvinte fez? Baixou um PDF? Clicou em um vídeo sobre tratores? Respondeu no WhatsApp pedindo preço? Esses sinais valem mais do que cidade ou porte.
Tática: mapeie três jornadas de compra prioritárias. Sugestão: compra de insumo, serviço de assistência, aquisição de máquina. Para cada jornada, crie um fluxo automatizado no CRM. Use tags e gatilhos. Exemplo de tags: insumo-interesse, assistencia-urgente, maquina-avalia. Quando um lead baixa o checklist de manutenção, aciona o fluxo assistencia-urgente. Mensagens personalizadas, conteúdos alinhados, convite para visita técnica. Menos ruído. Mais eficiência.
Importante: registre comportamentos pequenos. Clique em artigo. Abriu checklist. Assistiu clipe até 80 por cento. Cada evento é um recado sobre intenção. Se seu time ignora isso, perde oportunidade.
Terceiro aprendizado: mensuração baseada em impacto comercial. Métricas vaidosas existem. Curtidas e alcance não pagam contas. Você precisa ligar marketing à receita. Priorize métricas que importam para vendas.
Tática: monte um dashboard semanal com cinco KPIs. Escolha indicadores fáceis de entender e que influenciem decisões. Por exemplo:
- CPL (custo por lead) por campanha.
- Taxa de qualificação: leads que viram MQL.
- Conversão lead para visita técnica.
- Tempo médio de conversão (dias).
- Pipeline gerado por episódio do podcast.
Reunião rápida toda sexta. Olhe esses números. Se o CPL sobe, pare e investigue criativo. Se a taxa de qualificação cai, ajuste segmentação ou o lead magnet. Metas simples. Metas que o time entende.
Quarto aprendizado: testes rápidos e iteração. Longos planejamentos são confortáveis. Mas custam vendas. O método é claro: testar rápido, medir e iterar.
Tática: faça A/B por 7 dias. Títulos de episódio, descrições, CTAs, imagens. Use tráfego pago para acelerar validação. Se um título gera cliques e baixa o CPL, amplie. Se não, descarte. O truque: validar com dados antes de escalar orgânico. Economiza tempo.
Agora, algumas camadas práticas que unem tudo isso. Dois frameworks simples e acionáveis. Primeiro, chasocial. Não é só nome. É um jeito de medir engajamento social técnico. Marque posts de case, clipes do podcast e artigos técnicos com uma tag chasocial no CRM. Meça: taxa de compartilhamento por profissional técnico, engajamento por formato (áudio, carrossel, vídeo curto) e conversão desses conteúdos em leads qualificados. Se o case técnico vira propulsor de visitas técnicas, produza mais cases assim. Se só gera curtidas, reveja a abordagem.
Segundo, leadcultura. Cultive uma cultura interna onde vendas devolvem feedbacks sobre leads. Não jogue leads no escuro e esqueça. Estabeleça rotina: após cada 10 leads enviados, vendas responde uma ficha rápida. Qualidade: alta, média, baixa. Motivo: desinteresse, falta de orçamento, lead técnico, etc. Isso fecha o loop. Marketing aprende e melhora a geração.
História curta: um gerente de marketing seguiu esses passos. Em duas semanas, identificou que 40 por cento dos leads vinham de clipes, mas nenhum levou a visita técnica. A causa? Lead magnet fraco. Substituíram o PDF por um checklist usado no campo. Resultado: visita técnica subiu 22 por cento no mês seguinte. Pequena mudança. Grande diferença.
Mão na massa: lista de ações prioritárias para os próximos 7 dias. Faça, hoje e amanhã. Não deixe para a semana que vem.
- Selecionar 3 temas do Podcast EAG que tenham alto potencial de conversão. Escolha temas com problemas claros e soluções práticas.
- Criar 3 landing pages, cada uma com um lead magnet distinto: checklist técnico, estudo de caso e agendamento de demo/visita.
- Configurar tags no CRM para cada jornada: insumo, assistencia, maquina.
- Definir 5 KPIs e montar dashboard semanal. Use planilha simples ou ferramenta interna.
- Produzir 3 clipes curtos por tema para uso em WhatsApp e redes.
- Rodar teste A/B com dois títulos por clipe por 7 dias usando tráfego pago.
- Instituir o fluxo leadcultura: vendas devolve feedback em 48 horas.
Cada ação é pequena. Mas juntas reduzem atrito entre conteúdo técnico e ação comercial. Isso é o ponto: reduzir fricção. Menos fricção, mais leads qualificados e tempo de conversão menor.
Detalhes táticos que salvam tempo: use tags compostas no CRM. Exemplo: assistenciachecklist2025. Assim acha origem, tema e ano. Crie um SLA entre marketing e vendas. Regra simples: leads de alta prioridade recebem retorno em até 48 horas. Não seja romântico com prazos. Prazo curto é arma competitiva.
Sobre testes: sete dias é suficiente para ver tendência. Não fique preso ao p valor perfeito. Se um formato tem CPL 30 por cento menor e qualitativamente melhores reuniões, siga em frente. Escale por canais orgânicos depois de validar custos. O gasto inicial em tráfego pago é investimento de aprendizado.
Numa nota prática: se quiser aprofundar como transformar conteúdo em vendas, há um guia que complementa bem essa abordagem. Veja este material sobre gerar vendas com conteúdo. Gerar vendas com conteúdo de valor no agro
Por fim, pequenas advertências. Não sacrifique a autoridade técnica por um CTA agressivo. O equilíbrio importa. Faça conteúdos técnicos excelentes, mas sempre com um botão de ação lógico. E não terceirize o entendimento do comprador. Marque as interações no CRM. Pergunte. Ouça. Adapte.
Resumindo sem floreio: transforme episódios em funis, segmente por comportamento, meça impacto real, e teste rápido. Crie chasocial para medir conteúdo técnico e leadcultura para fechar o loop com vendas. Execute a lista de 7 dias. Repita. Itere. E seja pragmático: pequenas mudanças consistentes geram pipeline real. Se quiser, posso detalhar templates de landing, scripts de nutrição para WhatsApp e exemplos de tags para seu CRM. Só pedir.
Como implementar os aprendizados com táticas e métricas
Transformar um insight do podcast em resultado comercial não é mágica. É trabalho. É priorização. E sim, exige decisões difíceis. Vou te levar por um ciclo de 90 dias. Por semanas. Passo a passo. Sem lenga-lenga.
Comece com um atendimento curto entre líderes de marketing e vendas. 30 minutos. Objetivo: decidir temas e metas claras para 90 dias. Só isso. Quem participa: analista de conteúdo, responsável por tráfego, gestor comercial. Resultado esperado: três temas priorizados e uma meta de visitas técnicas ou geração de leads.
Semana 1–2: escolha e produção rápida
- Selecione 3 episódios do Podcast EAG com maior potencial comercial. Escolha com base em intenção: manutenção, compra de insumo, aquisição de serviço. Não adivinhação, dados. Olhe downloads, cliques, respostas em mensagens.
- Produza clipes curtos. Vídeo de 30-60s. Legendado. Um por tópico por semana. Um para redes. Um para anúncio.
- Escreva um artigo técnico curto que direciona para ação. Valor primeiro. CTA claro depois. Ofereça um lead magnet prático: checklist, mini-guia ou planilha.
- Monte 3 landing pages simples. Cada uma com um formulário enxuto e uma CTA única: agendar visita técnica. Não peça coisa demais. Nome, telefone, cidade. Ponto.
Teste rápido: não espere perfeição. Coloque uma landing no ar, rode tráfego mínimo pago e orgânico. Mensure. Faça anotações. O objetivo é aprender, não impressionar.
Semana 3–4: teste de mensagem e canais
- Rode testes A/B por 7 dias em cada tema. Teste títulos, imagens e CTAs. Controle: somente uma variação por vez.
- Distribua tráfego entre WhatsApp, redes orgânicas e busca paga. Meta: identificar canal com menor CPL e melhor taxa de qualificação.
- Crie scripts de primeira resposta para WhatsApp. 3 mensagens, curtas. Mensagem 1: confirmação e entrega do lead magnet. Mensagem 2: pergunta de qualificação. Mensagem 3: proposta de agendamento.
- Ative tags dinâmicas no CRM no momento do lead. Tag: episodioXtema_Y. Assim traça origem com precisão.
Mês 2: escalar o que funciona
- Escale criativos que convertem. Se um clipe está gerando leads qualificados, produza variações com layouts e CTAs diferentes.
- Otimize o fluxo no CRM. Automatize a atribuição de MQL. Configure automações para nutrir leads frios por 7-14 dias.
- Estabeleça SLA comercial: retorno em 48 horas para leads qualificados. Simples, mas raramente executado.
- Monte um dashboard semanal com 5 KPIs: CPL, taxa de qualificação, conversão lead→visita técnica, tempo médio de conversão, LTV estimado por segmento. Reúna-se 30 minutos toda sexta.
Mês 3: fechar ciclo e integrar comercialmente
- Integre o time de vendas nas ações. Treine para usar o script de WhatsApp e a landing de agendamento.
- Faça um workshop curto com revendas para alinhar expectativas sobre visitas técnicas. Mostre os playbooks.
- Analise LTV por canal. Corte investimentos em canais com LTV baixo, mesmo que o CPL seja baixo. A métrica que importa é impacto comercial.
Como medir cada semana
- CPL: custo total dividido por leads gerados. Meça por canal e por tema.
- Taxa de qualificação: leads que atendem critérios MQL / leads recebidos.
- Conversão lead→visita técnica: número de agendamentos realizados dividido pelo total de leads qualificados.
- Tempo médio de conversão: dias entre primeiro contato e visita técnica.
- LTV estimado por segmento: receita média esperada por cliente multiplicada pela taxa de retenção estimada.
Exemplo prático, bem pragmático:
Suponha uma revenda que quer 30% mais visitas técnicas em 90 dias. A meta é clara. O plano:
1) Publicar 4 clipes técnicos por mês. Um foco: manutenção preventiva. Um foco: solução X. Um foco: caso real. Um foco: checklist.
2) Criar uma landing com agendamento direto, integrado ao CRM.
3) Nutrir via fluxo de WhatsApp com script de 3 mensagens.
4) Rodar um teste pago por duas semanas para validar o melhor título.
Métrica de sucesso: 30% mais visitas técnicas. Redução de CPL em 20%. Se atingir 20% em vez de 30%, ótimo. Aprendeu algo real.
Playbook de nutrição via WhatsApp (prático)
- Mensagem 1: “Obrigado! Aqui está o checklist prometido. Posso te ajudar a agendar uma visita técnica?” (envia checklist)
- Mensagem 2, 48 horas depois: “Como foi o checklist? Alguma dúvida técnica?” (pergunta aberta)
- Mensagem 3, 72 horas depois: “Temos agenda para visita esta semana, prefere manhã ou tarde?”
Simples. Direto. Humano.
Dicas técnicas que raramente são feitas
- Use tags no CRM para rastrear não só o episódio, mas o ponto do funil. Ex: episodio12topicoB_mql. Isso permite cortar ou escalar com precisão.
- Defina expiração de lead magnet. Leads que baixaram e não responderam em 14 dias entram em fluxo de reengajamento.
- Configure eventos para medir microconversões: click no botão agendar, abertura do email com checklist, resposta no WhatsApp. Microconversões contam história.
Erros comuns e como evitar
- Produzir conteúdo técnico demais sem CTA. Educou, ótimo. Mas não converte. Corrija. Adicione CTA no minuto 1 e no final.
- Pedir muitos dados no formulário. Resultado: queda na conversão. Peça o essencial. Depois qualifica.
- Não mapear canais por intenção. Ex.: busca paga tende a intenção alta. Redes sociais a intenção média. Ajuste expectativas e oferta.
Ciclo de 7 dias para validar tema
- Dia 1: publicar clipe e landing.
- Dia 2–3: rodar tráfego orgânico e reduzir verba paga para validar mensagem.
- Dia 4–7: A/B testar título e CTA em tráfego pago.
- Resultado: decidir escalar ou pivotar.
Análise financeira simples
- Calcule CPL por canal. Compare com LTV estimado.
- Se CPL > LTV esperado por canal, interrompa. Parece óbvio, mas muitos escalariam de qualquer jeito.
- Priorize canais com CPL sustentável e boa taxa de qualificação.
Ritual semanal que garante execução
- Toda segunda: revisão rápida do backlog de conteúdo e tarefas.
- Toda quarta: análise do dashboard com foco em tendência, não ruído.
- Toda sexta: 30 minutos com vendas para revisar leads pendentes. SLA em cheque.
Como ligar conteúdo técnico direto para venda
- Cada material deve empurrar para uma ação simples. Exemplo: checklist com botão “agende visita”.
- Experimente CTAs diferentes: agendar, baixar planilha, solicitar orçamento. Meça qual gera mais visitas técnicas.
- Reaproveite formato que funcione. Se um episódio criou pipeline, repita formato e canal.
Pequena história: uma revenda do interior
Eles tinham conteúdo técnico bom, mas nada fechava. Foram 90 dias. Cortaram temas de baixa intenção. Fizeram três landing simples. Ativaram scripts no WhatsApp. Definiram SLA de 48 horas. Em 60 dias as visitas técnicas subiram 26%. O CPL caiu quase 18%. Não foi sorte. Foi disciplina. Foi foco.
Ferramentas mentais pra equipe
- Pense em ciclos de 14 dias. Teste, aprenda, ajuste.
- Medir sempre. Se não é mensurável, não escala.
- Erre rápido. Corrija mais rápido ainda.
Conexões úteis
- Para quem precisa aprofundar em como transformar conteúdo em vendas, vale ler sobre gerar vendas com conteúdo de valor no agro. leitura recomendada
Pequenos detalhes que aumentam conversão
- Use prova social: capture depoito curto em vídeo. 15s basta.
- Tempo de resposta: menos de 48 horas aumenta taxa de qualificação.
- Segmentação por comportamento: leads que abriram checklist são prioridade para ligação.
Observação final do capítulo: implementar é organizar recursos, priorizar hipóteses e medir impacto. Faça ciclos curtos. Faça perguntas diretas aos dados. Reduza desperdício. Escale o que funciona. E sim, repita. Sempre.
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Sobre
Mentoria de Ben Martin Balik: orientação personalizada para analistas e gestores de agromarketing. Inclui diagnóstico de funil, playbook de 90 dias, templates de landing pages e scripts de WhatsApp, sessões quinzenais por 3 meses e suporte para implementação com foco em reduzir CPL e aumentar taxa de visita técnica.