7 táticas para fazer Envia para quem precisa ver isso! viral no Agromarketing

Ilustração de profissionais de marketing no agro planejando campanha com mapas e celulares.

Você já teve uma mensagem perfeita que simplesmente não chegou à pessoa certa? No agro isso acontece com frequência: uma oferta de insumo, uma demonstração de maquinário ou um convite para teste gratuito se perde no ruído. A expressão “Envia para quem precisa ver isso!” pode ser o gatilho ideal — quando usada com estratégia. Aqui você encontrará um roteiro direto e aplicável para transformar esse comando em campanha: segmentação prática, copy que conecta com o produtor, canais que funcionam no campo e métricas para provar resultado. Vou mostrar táticas testadas em revendas, agritechs e indústrias, com exemplos específicos para o cotidiano do marketing agro. Ao final você terá um plano claro para enviar a mensagem certa à pessoa certa — e obter mais contatos qualificados, visitas técnicas e oportunidades comerciais.

Por que Envia para quem precisa ver isso funciona no agro

Por que Envia para quem precisa ver isso funciona no agro

Existe um gatilho simples e poderoso por trás de Envia para quem precisa ver isso!: sinal social + relevância específica. Pare aí e imagine duas caixas de entrada. Na primeira, um produtor recebe um vídeo sobre manutenção de tratores. Sem contexto. Sem vínculo. Ele ignora. Na segunda, o mesmo vídeo chega para um gestor de frota que trocou equipamentos nos últimos dois anos. Ele abre. Ele responde. Não é mágica. É segmentação com propósito.

Tudo começa com atenção. A janela é curta. Você, gestor ou analista, sabe disso. Cada mensagem custa tempo e dinheiro. Cada mala-direta errada reduz credibilidade. Então por que essa frase funciona? Porque ela promete direção. Promete: não é para todo mundo. É para quem está no problema. E no agro, problema vira compra. Mas calma: a promessa só vale se sustentada por dados e contexto.

Vou direto: enviar sem segmentar vira ruído. Um vendedor de peças que manda material técnico para uma lista genérica vai ver números medianos. Nada estrondoso. Agora foque num caso real, simples. Uma revenda segmentou por cultura e porte. Mandou um vídeo técnico de 45 segundos via WhatsApp. Público: produtores de soja, médio porte, região X. Resultado: aumento de agendamentos em 20%. Pareceu sorte? Não era. Foi escolha criteriosa.

Empatia é a primeira tática oculta aqui. Entender as dores do comprador rural não é um exercício teórico. É requisito operacional. Produtor quer produtividade por hectare. Quer reduzir custo. Quer assistência que funcione no quebra-mato e na chuva. Não quer jargão de marketing. Quer números claros. Quer quem fale a língua do campo. E sim, gosta de ver vizinho usando antes de aceitar.

A frase Envia para quem precisa ver isso! toca essa ferida. Ela implica que quem recebe tem um problema que vale a pena resolver. Aí entra a peça técnica. Aí entra a prova social local. Aí entra a logística da entrega. Separados, nada. Juntos, conversão.

O problema central é quase sempre o mesmo. Primeiro: má segmentação. Dados vagos, listas antigas, suposições. Segundo: conteúdo criativo sem contexto técnico. O famoso vídeo bonito, com música, mas sem dados sobre rendimento por hectare. Terceiro: escolha de canais baseada em ego interno. “Minha equipe usa muito Instagram” não é motivo suficiente. O campo tem hábitos próprios. Escolha canais pelos hábitos, não por preferência.

Dados importam. Sempre. E saber qual dado olhar é metade do trabalho.

  • WhatsApp com lista segmentada costuma entregar entre 15% e 35% de abertura ativa. Use para convites, follow-up técnico e provas de campo. É conversacional. É pessoal. Use bem.
  • E-mail segmentado entrega entre 5% e 20%. Ideal para conteúdo técnico longo: fichas, whitepapers, resultados completos de testes.
  • Redes sociais, segmentadas por interesse, entregam 1% a 10%. Bom para aquecer marca e atrair interessados para landing pages.
  • SMS entrega entre 8% e 25%. Serve para avisos curtos e urgentes. Simples, direto.

Esses números não são dogma. São pontos de referência. E servem para montar hipóteses de teste. Se o seu WhatsApp não entrega 15% de abertura, há problema na lista ou na mensagem. Se o e-mail bate 0,5%, reveja assunto, remetente e segmentação.

Segmentar não é só dividir por região. É cruzar comportamento com histórico de compras. CRM atualizado é ouro. Pense assim:

  • Quem já renovou frota nos últimos 3 anos? Prioridade.
  • Quem baixou um catálogo técnico no último trimestre? Leads quentes.
  • Quem abriu e leu e-mails sobre assistência nos últimos 60 dias? Alvo para demonstração.

Crie personas técnicas. Não só “produtor”. Faça: gestor de fazenda, técnico de revenda, consultor agronômico. Cada persona responde diferente a tom e formato. O gestor quer retorno sobre investimento. O técnico quer detalhes, manuais, especificações.

A mensagem precisa falar o idioma certo. Para insumos, fale economia por hectare. Dê janelas de aplicação. Para máquinas, foque em assistência, vida útil e custo por hora. Para soluções digitais, mostre ROI com números claros e replicáveis. Frases bonitas não cortam. Dado sim.

E tem mais: prova social local funciona melhor que genericão. Citar município, safra, produtor referência, mesmo que pequeno, aumenta confiança. O campo confia no vizinho. Use isso. Depoimento de um produtor da mesma microrregião converte mais que depoimento genérico.

Canais. Escolher erradamente é erro caro. Um time pode amar Instagram. Mas se seu público aberto prefere WhatsApp e telefone, vai gastar verbas sem retorno. Use comportamento, não gosto pessoal, para decidir.

  • WhatsApp: follow-ups, vídeos curtos, convite para teste. Use listas separadas por comportamento. Não mande tudo igual.
  • E-mail: entregáveis técnicos, comparativos, estudos de caso longos. Útil para quem já demonstrou interesse.
  • Redes: atração. Leve tráfego para landing pages. Não espere vendas diretas aqui sem nutrição.
  • SMS: aviso curto e urgente. Precisão e timing.

Mensagem + timing + canal = chance real de conversão.

Não subestime os microdetalhes que transformam uma campanha. Assunto do e-mail. Nome do remetente. Horário do envio. Texto inicial no WhatsApp. Pequenas diferenças mudam comportamento. Um assunto que traga benefício óbvio aumenta taxa de abertura. Uma mensagem inicial curta no WhatsApp aumenta resposta.

Um erro comum: criar conteúdo criativo sem contexto técnico. Vídeo com imagens bonitas mas sem dizer quantos hectares por hora a máquina entrega? Perda. O produtor quer números. Coloque graficamente. Mostre comparativo. Dados simples. Antes e depois. Tempo economizado. Custo por hectare. Número. Ponto final.

Outro erro: confiar só em métricas de vaidade. Curtidas não pagam assistência técnica. Métricas que importam são: solicitação de visita, agendamento, download de ficha técnica, teste em campo agendado. Essas são sinais reais de intenção.

Medir bem exige integrar canais ao CRM. Um teste de campo com resultados deve voltar ao CRM. Quem participou deve ser marcado. A próxima mensagem precisa ser diferente para quem testou e para quem não testou. Automação simples resolve isso. Regras básicas: quem clicou no link recebe uma sequência técnica em 3 passos. Quem respondeu pede visita, entra no fluxo de vendas.

Quer um recado direto? A frase por si só é só um gatilho. A vantagem real vem quando a mensagem encontra a pessoa com o problema certo. Quando você une histórico, comportamento e prova local. Quando escolhe o canal com base em hábito, não no gosto da agência.

Se algo ficou claro até aqui: não adianta só criar apelido. Precisa de processo. Segmentação. Mensagem adaptada. Canal certo. Métricas que importam. E um CRM que trabalhe para você.

Se quiser referência prática para transformar conteúdo em vendas, veja um bom material sobre como gerar vendas com conteúdo de valor no agro. Ele ajuda a entender formatos que realmente convertem, e como contar história com resultados. gerar vendas com conteúdo de valor

Por fim, um aviso curta e direto: a próxima etapa é prática. Nada de teoria a mais. Vamos mapear quem realmente precisa ver isso, adaptar a mensagem ao cenário e montar fluxos automatizados que alimentam vendas. Se você está com pouco tempo e orçamento, foque no básico. Segmentar. Mensagem com número. Canal correto. Medir resultados.

Um lembrete: autenticidade paga. Conte histórias reais. Use linguagem do campo. Evite termos corporativos que não soem naturais. E teste. Sempre. Pequenas variações mostram o caminho. Algumas vezes um ajuste no horário de envio aumenta agendamento em 30%. Sim, pode ser tão simples.

Envia para quem precisa ver isso! funciona quando deixa de ser apenas um pedido. Quando vira estratégia. Quando a mensagem encontra a pessoa com problema que sua solução resolve. No próximo capítulo, transformamos isso em táticas práticas. Passo a passo. Campanhas que convertem de verdade.

Táticas práticas para planejar e executar campanhas Envia para quem precisa ver isso

Táticas práticas para planejar e executar campanhas Envia para quem precisa ver isso

Havia uma lista no CRM. Um gestor de fazenda, três técnicos, cinco revendas. Um produtor médio que sempre renovava a frota na entressafra.

Pego esse exemplo porque é simples. E funciona. Você já ouviu o pedido informal: “Envia para quem precisa ver isso!”. Parece brincadeira. Mas é um gatilho poderoso quando aplicado com método. Aqui não cabe o envio em massa e pronto. Precisa-se de mapa, mensagem, canal e sequência. E, claro, mensurar. Sem isso, é ruído.

Primeiro passo: mapear quem realmente precisa ver isso. Use o CRM. Junte histórico de compras, tamanho de operação e cultura principal. Crie listas práticas: revenda cliente, produtor que compra por safra, cliente que costuma renovar equipamentos. Não invente personas no vazio. Faça três personas técnicas mínimas: gestor de fazenda, técnico de revenda, consultor agronômico. Cada uma reage diferente ao mesmo conteúdo.

O gestor quer números. O técnico quer procedimento. O consultor quer evidências. Monte as listas com filtros simples. Cultura = soja, milho, algodão. Porte = pequeno, médio, grande. Safra = atual, próxima. Região = município. Esses filtros bastam para começar. A precisão não precisa ser perfeita. Precisa ser melhor que jogar no escuro.

Depois, adapte a mensagem ao cenário. Isso é onde muita gente tropeça. Um envio sobre insumos exige destaque em custo por hectare. Mostre economia. Faça conta simples. Mostre a janela de aplicação. Para máquinas, fale de assistência e vida útil. Seja prático. Para soluções digitais, foque em ROI com números concretos. Nada de promessa vaga.

Use linguagem do campo. Diga “fazer” quando fizer sentido. Evite jargão corporativo. Mensagens curtas. Frases de ação. Exemplos curtos ajudam mais que longos textos técnicos em um primeiro contato.

Escolha canais com base em comportamento. Sim, isso dói porque o time prefere o que é mais confortável. Mas escolha pelo que converte no campo.

  • WhatsApp: ideal para follow-up e prova social. Envie depoimento de um vizinho da mesma região. Um vídeo curto de 30-60 segundos costuma funcionar. Peça resposta: “Responda SIM”. Simples assim.
  • E-mail: entregue conteúdos técnicos longos. Fichas, whitepapers, PDFs com tabelas. Use quando o público já demonstrou interesse.
  • Redes sociais segmentadas: atração inicial. Leve tráfego para landing pages.
  • SMS: avisos curtos e urgentes.

A regra é clara: comece pelo canal que já tem tração na lista. Se o histórico mostra mais abertura no WhatsApp, comece por lá.

Crie um gancho que provoque ação. O gancho não precisa ser exuberante. Precisa ser claro e local. Exemplo de copy curta para WhatsApp: “Envia para quem precisa ver isso! — teste grátis de enxada inteligente na sua fazenda? Responda SIM”. Curto. Direto. Usa a frase-chave. Use prova social local. Cite município, safra ou produtor referência. Isso aumenta credibilidade. Pessoas respondem mais a quem está geograficamente próximo.

Pense no gancho como primeira pergunta do funil. A resposta é o sinal. Se a pessoa responde SIM, está quente. A seguir: entregue valor técnico. Não venda. Mostre. Isso difere de anúncios generalistas.

Automatize o fluxo de nutrição com regras simples. Por exemplo:

  1. Quem clicar no link recebe sequência técnica em 3 passos: conteúdo técnico, estudo de caso, convite para demonstração.
  2. Quem responder SIM recebe um contato do time em X horas. (Defina X: 24h é aceitável, menos é melhor.)
  3. Quem não abrir recebe um reenvio com variação de assunto, somente para quem se encaixa no cluster.

Automação não é luxo. É disciplina. Evita que leads esfriem. E garante que os dados voltem ao CRM para alimentar segmentações futuras.

Agora um exemplo prático. Pegue uma revenda que quer abordar produtores de soja. Segmento por cultura: soja. Cluster por porte: médio. Canal principal: WhatsApp. Conteúdo: vídeo de 45 segundos mostrando redução de tempo na operação. Mensagem: curta, local, com CTA para agendar visita técnica. Resultado esperado: solicitação de visita técnica imediata. E, se bem feito, 20% mais agendamentos em comparação com envio massivo anterior. Isso não é mágica. É alinhamento.

Algumas táticas pequenas, mas que fazem diferença:

  • Use prova social local. Depoimento de produtor do município convence mais que depoimento nacional.
  • Faça A/B simples no CTA. Teste “Agende visita” vs “Marque demonstração online”. Um verbo pode mudar a resposta.
  • Integre dados offline. Resultado de demonstrações em campo volta pro CRM para refinar audiências.

Erro comum: achar que criatividade compensa falta de contexto técnico. Não compensa. Uma copy criativa sem relevância técnica vira entretenimento. E entretenimento não paga assistência técnica.

Medir desde o começo. Defina métricas alvo antes do envio. Ex.: 15 visitas técnicas por mês. Ou 50 respostas “SIM” por campanha. Marque a origem no CRM como “envia-campanha”. Isso facilita a atribuição. Faça rounds semanais de checagem entre vendas e marketing. Rápidos. Objetivos. Ajuste horários e copys com base nos dados.

Técnicas de otimização que já vi funcionar:

  • Reenvio segmentado: reenvie só para quem abriu e não converteu. Ofereça valor extra.
  • Teste de assunto/primeiro verbo: Veja / Conheça / Teste. Pequena mudança, grande diferença.
  • Microsegmentação por comportamento: se o produtor compra em plena safra, trate diferente do que compra fora de época.

Dica prática: comece pequeno. Valide com uma regional. Se o CPL estiver OK, escale. Escala sem controle quebrou mais campanhas do que imaginam. Escale por região com melhor CPL. E mantenha régua de relacionamento. Produtores que participaram de demonstração recebem conteúdo técnico trimestralmente.

Um cuidado: não misture objetivos diferentes na mesma lista. Prospectar e nutrir com promoção agressiva na mesma mensagem confunde a jornada. Separe listas para cada objetivo.

Pequena história real: em uma revenda, mandaram um vídeo técnico pra lista inteira. Resultado: pouca resposta. Depois refinaram por cultura e porte. Reenviaram só para produtores de milho que renovaram colhedora nos últimos dois anos. A taxa de resposta triplicou. Foi simples. Foi porque acertaram a dor.

Use conteúdo que resolva dúvida técnica. Por exemplo, um vídeo de 45 segundos mostrando passo a passo na campo. Ou uma ficha com cálculo de economia por hectare. Esses materiais servem como isca e como material de prova na sequência de nutrição.

Integração com outros times é essencial. Vendas precisa saber quando um lead responde SIM. Técnica precisa saber quem agendou demonstração. Marketing precisa do feedback para ajustar mensagens. Faça uma rotina semanal de debrief. Curta. Direta.

Para quem quer se aprofundar em como gerar vendas com conteúdo de valor, há material que ajuda a estruturar entrega de valor sem forçar venda. Recomendo ler um guia prático sobre gerar vendas com conteúdo de valor no agro. O link ajuda a conectar o que você planeja com táticas de conteúdo concretas: Gerar vendas com conteúdo de valor no agro.

Checklist rápido antes de apertar enviar:

  • Segmentação: ok?
  • Mensagem adaptada ao cenário: ok?
  • Canal testado com base em comportamento: ok?
  • Gancho curto e local: ok?
  • Automação configurada: ok?
  • Métrica alvo definida: ok?

Se alguma resposta for não, ajuste. Volte e refine.

Por fim: o que transforma um pedido informal em motor de leads não é só a frase. É o processo. Segmentação → mensagem adaptada → canal adequado → automação de nutrição → mensuração. Repita. Melhore. Pouco a pouco, o envio deixa de ser um tiro no escuro. Vira uma máquina previsível. E previsibilidade é o que paga conta no final do mês.

É prático. Funciona. Mas precisa de disciplina. Faça o teste numa região só. Colete dados. Ajuste. Depois escale com controle. E não esqueça: gente do campo responde a gente do campo. Seja claro, curto e local. Responda rápido. E anote tudo no CRM, sempre.

Como medir, otimizar e escalar resultados da campanha Envia para quem precisa ver isso

Como medir, otimizar e escalar resultados da campanha Envia para quem precisa ver isso

Começo com uma cena que já vi dez vezes. Um analista envia uma lista enorme. Mensagem pronta. Expectativa alta. Resultado baixo. Silêncio no CRM. Às vezes um produtor responde. Na maior parte, nada.

Medir mudou o jogo. Não é fórmula mágica. É disciplina. É ter clareza sobre o que conta. E aí sim, ajustar rápido.

Quais métricas importam de verdade? Siga isto como check-list.

  • Taxa de abertura e taxa de resposta (WhatsApp). Aqui não é só abrir. É ler e responder. Abra, responda, interesse. Medir a taxa de resposta separa curiosos de potenciais leads.
  • CTR e taxa de conversão da landing page. Clique não é venda. Clique é intenção. A taxa de conversão revela se a promessa bate com o que o link entrega.
  • Solicitações de visita técnica ou demonstração. A métrica mais tangível. Quem pede visita está quente. Contagem direta de oportunidades.
  • Custo por lead qualificado (CPL) e ROI por campanha. Somam custo de mídia, equipe e logística. ROI mostra se é investimento ou despesa.

Medir dá sinais. Sinais viram decisões.

Faça assim. Controle simples e efetivo:

  1. Defina uma métrica alvo antes do envio. Por exemplo: 15 visitas técnicas por mês. Ou 10% de resposta no primeiro dia. Sem alvo, não há objetivo.
  2. Acompanhe no CRM e marque origem como “envia-campanha”. Essa marcação é básica. Atribuição falha causa confusão depois.
  3. Rodada semanal de checagem: abraçamentos rápidos entre vendas e marketing. Ajuste copys. Mexa nos horários. Não espere o mês acabar pra reagir.

Esses passos são pequenos. São poderosos.

Técnicas de otimização que realmente funcionam

Teste A/B de CTA e assunto. Simples. Troque o primeiro verbo. Veja, Conheça, Teste. Pequena mudança. Grande diferença. Faça duas versões. Envie para amostra. Meça resposta. Repita. Um teste por vez. Se rodar muitos testes ao mesmo tempo, você se perde.

Segmentação por comportamento. Não reenvie para todo mundo. Reenvie apenas para quem abriu e não converteu. Ofereça uma oferta diferenciada. Pode ser um horário preferencial para visita. Ou um vídeo extra com prova de campo.

Aproveitamento de chasocial e leadcultura. Use menções em redes locais. A prova social do vizinho funciona. Leve quem respondeu para um evento presencial. Conecte o online com o campo. Isso aumenta confiança.

Otimize elementos da landing page. Velocidade importa. Texto direto. Vídeo curto com depoimento local. Formulário curto: nome, telefone, município, interesse. Um campo que marque intenção ajuda a priorizar leads.

Métricas e fórmulas práticas

  • Taxa de abertura (WhatsApp): mensagens abertas ÷ mensagens entregues.
  • Taxa de resposta: respostas recebidas ÷ mensagens entregues.
  • CTR: cliques no link ÷ mensagens entregues.
  • Taxa de conversão da landing: formulários preenchidos ÷ visitantes.
  • CPL: custo total da campanha ÷ leads qualificados.
  • ROI: (receita atribuída – custo) ÷ custo. Simples. Mas precisa de boa atribuição.

Atribuição é o ponto fraco. Se a visita foi agendada por ligação, confirme a origem no CRM. Treine vendedores pra perguntar. Marcação correta evita subestimar a campanha.

Rotina de checagem semanal

Faça 15 minutos toda semana. Vendas e marketing juntos. Veja: aberturas, respostas, CTR, conversões, CPL estimado. Liste 3 ações. Exemplo: ajustar 2 copys, mudar horário, reenviar para um segmento. Teste. Meça. Ciclo curto.

Breve história. Uma revenda fez isso. Inicialmente, CPL alto. Em duas semanas ajustaram o CTA. Reenviaram para quem abriu. O CPL caiu 35%. Saiu do desperdício e virou máquina de visitas.

Escala com controle

Não escale por impulso. Primeiro, escale por região com melhor CPL. Se uma microrregião responde bem, aumente o volume lá. Mantenha a régua de relacionamento. Produtores que participaram de demonstração recebem conteúdo técnico trimestral. Não some depois da visita.

Automatize relatórios. Faça um dashboard semanal com KPIs essenciais. Coloque lá: taxa de resposta, CTR, conversão, CPL, visitas agendadas, leads na régua. Um painel limpo ajuda decisões rápidas. Se possível, alimente o dashboard automaticamente do CRM e da ferramenta de envio.

Técnicas avançadas que fazem diferença

  • Integre telemetria e dados de uso de maquinário. Esses sinais podem disparar mensagens automáticas. Por exemplo: manutenção próxima. Mensagem chega num momento real de necessidade. Alta probabilidade de resposta.
  • Use microsegmentação por comportamento e por época de compra. Campanhas diferentes para quem compra em plena safra e para quem compra fora de época. O timing muda a taxa de conversão.

Outro truque: pontue leads por engajamento. Quem abre e clica recebe score maior. Quem responde com “SIM” vai direto para fila quente. Ajuste SLA de atendimento. Atender rápido aumenta conversão.

Como calcular CPL corretamente

Some todos os custos: mídia, atendimento, logística de demonstração, material. Divida pelo número de leads qualificados. Leve em conta leads descartados. Às vezes, parece caro porque a qualidade é melhor. Compare custo por venda, não só por lead.

ROI realista

Não conte só receita líquida imediata. Inclua receita esperada por ciclo de relacionamento. Se uma demonstração gera venda no próximo trimestre, inclua isso no cálculo. Seja conservador. É melhor subestimar e surpreender do que o contrário.

Storytelling tático

Pense em uma campanha como um ciclo. Primeiro envio é o top. Segunda ação é nutrição. Terceira é contato humano. A sequência conta história. Conte algo relevante em cada etapa. Seja técnico quando necessário. Seja prático sempre.

Um exemplo prático: envie um vídeo de 45 segundos mostrando redução de tempo em operação. Segmente por cultura e porte. Medida: visitas técnicas agendadas. Meta: 15 por mês. Marque origem no CRM. Faça checagem rápida a cada semana. Resultado esperado: aumento de 20% nos agendamentos comparado ao envio massivo.

Integração com conteúdo

Campanhas funcionam melhor quando o conteúdo ajuda a vender sem vender. Se você produziu material que mostra resultado em campo, reaproveite. Leia mais sobre como gerar interesse com conteúdo técnico prático em gerar vendas com conteúdo de valor no agro. Use esse conteúdo na régua de nutrição.

Evite erros comuns

  • Não medir origem no CRM. Resultado: você não sabe o que funcionou.
  • Enviar tudo de novo sem segmentar. Resultado: irrita e aumenta bloqueio.
  • Testar muitas variáveis ao mesmo tempo. Resultado: sem aprendizado.

Regras rápidas

Teste. Meça. Ajuste. Repita.
Priorize qualidade sobre volume.
Pegue feedback do time de campo. Eles dizem o que funciona.
Automatize o que for repetitivo. Mas entregue humano quando o lead pede.

Fechamento prático

Medir é a única forma de provar que a frase virou máquina de vendas. Com um processo repetível, você reduz custo por lead e aumenta taxa de conversão. Transforma um pedido informal num fluxo previsível e escalável. Teste, monitore, e não tenha medo de cortar o que não funciona. Pequenos ajustes pagam dividendos grandes.

Teste. Meça. Ajuste. E repita. Simples. Mas precisa ser feito.

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Sobre

Acesso ao mentoramento prático com Ben Martin Balik: sessões de mentoria em grupo e individuais focadas em agromarketing, templates de campanhas ‘Envia para quem precisa ver isso!’, playbooks para CRM no agro, acompanhamento para testes regionais e análises de ROI para escalar campanhas. Inclui suporte para integração de dados offline e online e material didático específico para revendas, indústrias de insumos, lojas de maquinário e agritechs.