Qual a diferença entre contratar alguém que apenas cumpre tarefas e trazer quem eleva o desempenho do time de marketing? Um descritivo de cargo bem estruturado é a base prática para reduzir turnover, acelerar onboarding e alinhar expectativas com metas de negócio. Este material apresenta um caminho objetivo para criar descrições de vaga específicas ao agro — com linguagem técnica acessível, exemplos aplicáveis à chasocial e leadcultura e templates que você pode adaptar hoje. Ao ler, você terá ferramentas para mapear responsabilidades, competências digitais e indicadores de performance, além de processos de seleção e integração que aumentam a assertividade das contratações. Se quer indicadores claros, redução de gaps e candidatos mais aderentes à cultura da sua empresa, siga as seções abaixo: diagnóstico do problema, passo a passo para um descritivo eficiente e dicas avançadas de seleção e onboarding.
Por que um Descritivo de Cargo falho custa caro ao marketing do agro

Comece com números. É mais fácil assim. Quando o descritivo de cargo é genérico, a produtividade do time de marketing cai em média 25%. Metas desalinhadas aparecem em 30% das campanhas. A jornada do cliente sofre: abandono de lead sobe 18%. Custo por contratação aumenta até 40% em processos que repetem vagas mal definidas. Nem tudo é drama. Mas é caro. E é lento.
Você já viu isso na prática. Um analista chega esperando gerar conteúdo técnico. Recebe tarefas de atendimento. Perdemos expertise. Resultado: campanha que não entrega conversão. O comercial reclama que os leads são fracos. Marketing reclama que o comercial não dá feedback. O problema começa no documento mais simples da empresa: o descritivo de cargo.
Esses números são hipotéticos? Sim. Mas são realistas. E acontecem em agroindústrias, revendas, lojas de maquinário, indústrias de insumos e agritechs. O cenário repete-se. Muda o tamanho da empresa. O erro é o mesmo.
Impactos práticos e imediatos
- Perda de foco: profissionais gastam 30% do tempo em tarefas que não agregam ao objetivo comercial.
- Falta de critérios: contratações levam mais tempo e custam mais. Recrutamento se estende. Treinamento vira improviso.
- Ruído entre áreas: marketing gera leads não qualificados. Comercial ignora jornadas de nutrição.
- KPIs desconexos: métricas irrelevantes são perseguidas. Resultado: aparente atividade, sem valor.
- Experiência do cliente fragmentada: mensagens desencontradas, etapas da jornada puladas.
Lista das consequências mais comuns
- Aumento do custo por contratação e do turnover. Contrata-se errado. Demite-se depois. 2. Desalinhamento entre metas de marketing e vendas. Cada área fala uma língua. 3. Perda de produtividade operacional. Tarefas duplicadas e retrabalho. 4. Falhas na jornada do cliente. Leads caem por falta de continuidade. 5. Desperdício de orçamento em mídia. A verba vai para audiência errada. 6. Problemas de governança de dados. Ferramentas não integradas ao fluxo certo. 7. Cultura frágil; leadcultura não nascem — ficam só boas intenções.
Veja como isso parece na prática:
- Desafio de custo: uma revenda contrata dois gestores júniores por uma vaga vaga mal escrita. Um saiu em 3 meses. O processo custou 40% a mais que o previsto. Simples assim.
- Desafio de produtividade: analistas gastam horas com relatórios manuais porque o descritivo não exige automações.
Comparativo direto
| Descritivo genérico | Descritivo orientado a resultados no agro |
|—|—|
| Lista extensa de tarefas sem prioridade | Lista curta com entregáveis e metas claras |
| Competências vagas: ‘bom comunicador’ | Competências técnicas: CRM, segmentação B2B, conhecimento de ciclo de safra |
| Sem KPIs definidos | KPIs alinhados a receita e jornada: CPL, MQL->SQL, taxa de retenção |
| Sem integração com comercial | Responsabilidades com pontos de contato e SLA com vendas |
| Foco em atividades | Foco em entregáveis e impacto no negócio |
Perceba a diferença? Pequenas mudanças no texto mudam a contratação. Mudam quem se candidata. Mudam o comportamento esperado.
Falhas típicas de comunicação: exemplos curtos
1) Chasocial — post simples que vira ruído
Marketing publica conteúdo técnico altamente detalhado. Comercial precisa de argumentos rápidos para fechar venda. O lead recebe conteúdo técnico demais. O comercial reclama que os leads não convertem. Resultado: investimento em tráfego que não vira venda. Falha simples. Falha previsível.
2) Leadcultura — processo inexistente
Marketing gera 200 leads num mês. Não há regras para priorização. Comercial aborda em ordem cronológica. Leads quentes esfriam. 15% dos leads descem pela janela. Era só ter definido qual lead vira contato imediato e qual entra em fluxo de nutrição. Parece básico. Não é feito.
Esses exemplos mostram um ponto vital: o descritivo não é só para RH. Ele guia comportamento. Ele define expectativas. Ele descreve como marketing deve operar junto ao comercial. Quando o descritivo falha, o processo falha.
Causas mais recorrentes
- Conteúdo feito sem contexto de mercado. A linguagem é genérica. Não considera ciclo de safra ou calendário agrícola.
- Falta de entregáveis mensuráveis. Há tarefas, mas não há metas mensuráveis.
- Papel de interface inexistente. Ninguém é responsável por passar o bastão de lead para vendas.
- Desconhecimento da cadeia: marketing que não entende roteiro de revenda, campo e logística.
Consequências financeiras diretas
Se uma agritech aumenta CAC em 25% por contratações erradas, o resultado financeiro fica sensível. Small change. Big impact. Além disso: retrabalho, duplicação de esforços e perda de credibilidade com o cliente.
Gestores e analistas: o que observar já
- Revise cada vaga. Pergunte: este papel contribui diretamente para qual receita? Para qual etapa da jornada? – Exija uma lista curta de entregáveis trimestrais. – Defina SLA entre marketing e comercial. – Inclua KPIs operacionais e de impacto.
Detalhes operacionais que ninguém conta
Um bom descritivo especifica ferramentas. Não para limitar o candidato. Para acelerar onboarding. Especifica quem entrega o que. Diz qual CRM é usado. Diz como será a validação de leads. Aponta o ciclo de aprovação de criativos. Pequenos itens que salvam semanas.
Linguagem e tom do documento importam
Use termos claros. Evite floreios. Liste responsabilidades com verbos de ação: executar, mensurar, qualificar. Dê exemplos de entregáveis: 10 conteúdos técnicos por semestre; 3 campanhas de geração de demanda com CPL abaixo de X; automatização de nutrição com tempo médio de conversão.
Conexão com recursos já disponíveis
Se quiser compreender melhor como o marketing se organiza no agronegócio, vale ler sobre práticas específicas de marketing no setor. Um texto útil mostra desafios e práticas do marketing no agro e ajuda a entender por que o descritivo deve ser orientado ao negócio. Confira uma leitura recomendada sobre marketing no agronegócio: marketing no agronegócio.
Erros sutis que custam caro
- ‘Cultura’ citada sem exemplos práticos. – ‘Bom relacionamento’ como habilidade principal. Isso não garante execução. – Falta de definição de critérios de sucesso no primeiro trimestre.
Pequenas correções, grande impacto
Se definir 3 KPIs claros num descritivo, a probabilidade de sucesso da contratação sobe. Se estabelecer SLA 24h para qualificação de leads, a taxa de conversão melhora. Se documentar entregáveis, o onboarding fica mais rápido.
Não é só RH resolver
Gestores precisam co-assinar. Comercial precisa revisar. Analistas precisam opinar. Criar descritivos é exercício de governança. Exige conversa franca. Sem isso, vai repetir o ciclo ruim.
Próximo passo
Isso aqui é diagnóstico. Não é solução completa. No próximo capítulo, eu trago modelos práticos. Templates aplicáveis para revendas, agroindústria e agritech. Um passo a passo claro. Checklists. Modelos de anúncio. E um template de KPIs que você pode usar já. Fica pra frente. Vamos direto ao ponto e colocar ordem no processo.
Como estruturar um Descritivo de Cargo que funcione no agronegócio

Havia uma vez uma vaga que parecia perfeita no papel. Chegou gente. Não bateu. Erro clássico. O descritivo era bonito. Não dizia o que realmente importava. Aqui você vai montar um descritivo que entregue resultado. Simples. Direto. Testado no campo e na terra.
Título do cargo: Deve ser claro e usado no mercado. Ex.: Analista de Marketing Agro – Conteúdo e Performance. Evite jargões internos que ninguém fora entende.
Objetivo do cargo (1-2 frases): Descrever o propósito central. Ex.: Gerar leads qualificados para a linha de insumos via conteúdo técnico e campanhas digitais, reduzindo custo por lead e alinhando com o comercial. Foco no impacto, não em atividades.
Responsabilidades principais:
- Desenvolver e executar estratégias de conteúdo técnico para cada etapa da jornada do produtor.
- Criar e otimizar campanhas digitais com segmentação por cultura e ciclo de safra.
- Produzir materiais de suporte ao comercial: fichas técnicas, roteiros de vídeo e briefing de mídias.
- Monitorar desempenho (leads, CAC, conversão) e rodar testes A/B mensais.
- Coordenar produção com parceiros (agências, produtores de conteúdo, times internos).
- Manter atualizados os repositórios de ativos e calendarização editorial.
- Treinar equipes de campo sobre mensagens e ações de campanha.
Entregáveis e KPIs:
| KPI | Definição | Meta inicial |
|—|—|—:|
| CPL (Custo por Lead) | Custo médio por lead qualificado gerado por campanhas digitais | R$ 30 – R$ 80 dependendo da cultura |
| Leads Qualificados (SQL) | Leads validados pelo comercial como prontos para abordagem | 100/mês |
| Taxa de Conversão Conteúdo→Lead | % de visitantes que se tornam leads via materiais técnicos | 2.5% |
| Engajamento Técnico | Visualizações/tempo médio em conteúdos educacionais | +25% vs trimestre anterior |
Tabela acima: adapte metas por porte e segmento.
Competências técnicas (exemplos):
- Produção de conteúdo técnico agrícola.
- Planejamento e execução de campanhas digitais.
- Análise de dados (Google Analytics, relatórios de mídia).
- SEO e pesquisa por intenção de busca do produtor.
- Criação de briefings para vídeo e peças técnicas.
Competências comportamentais (exemplos):
- Comunicação clara com time comercial.
- Proatividade: roda testes e documenta aprendizados.
- Adaptabilidade durante safra e entressafra.
- Mentalidade de dono: busca reduzir desperdício de verba.
- Empatia com o produtor e com o time de campo.
Experiência desejada e formação:
- Obrigatório: 2-4 anos em marketing no agronegócio ou em empresas B2B com produto técnico.
- Desejável: experiência com rotas de vendas e equipes de campo.
- Formação: graduação em Agronomia, Marketing, Comunicação ou áreas correlatas. Cursos técnicos sobre cadeias produtivas contam muito.
Ferramentas e integrações digitais:
- Plataforma de automação de marketing e CRM (integração com comercial é essencial).
- Ferramenta de BI e relatórios.
- Gerenciador de anúncios.
- Repositório de ativos (drive compartilhado) e editor de vídeo básico.
Anote integrações obrigatórias antes de publicar a vaga.
Relacionamento interno:
- Reporta a: Gerente de Marketing (ou Head de Comercial-Performance em estruturas mistas).
- Stakeholders principais: Comercial de região, Engenharia de Produto, Vendas de Campo, Suporte Técnico, Agência de Conteúdo.
- Nota: desenhe um fluxo de aprovação rápido. O produtor não espera semanas.
Critérios de avaliação no primeiro trimestre:
- Entregar 1 campanha por mês com relatório de desempenho.
- Reduzir CPL em 10% comparado ao trimestre anterior (ou provar plano se não controlar verba).
- Entregar playbook de conteúdo para 2 culturas prioritárias.
- Treinar ao menos 5 representantes de campo em mensagens da campanha.
- Implementar tracking e dashboard com métricas mínimas.
Se não houver dados históricos, avalie pela qualidade dos entregáveis e velocidade de execução.
Checklist de obrigatórios:
- Experiência comprovada em agromarketing ou B2B técnico.
- Integração com CRM e automação.
- Portfolio de conteúdo técnico.
- Disponibilidade para viagens regionais.
Checklist de desejáveis:
- Conhecimento de canais de venda direta.
- Experiência com produção de vídeos para campo.
- Familiaridade com rotinas de safra.
Exemplos práticos (curtos):
- Agro Indústria: Analista que cria calendarização por safra, reduzindo lead time entre promoção e demanda. Entrega playbook para time comercial.
- Revenda Agrícola: Profissional que alinha campanhas locais com estoque e vem com roteiros de eventos técnicos na loja. Gera leads e agendamentos.
- Agritech: Perfil com foco em demos e trial, mapeando jornada digital do produtor até a demonstração do produto.
Modelos de anúncio de vaga:
Versão técnica:
“Analista de Marketing Agro (Conteúdo & Performance). Buscamos profissional com experiência em produção de conteúdo técnico agrícola e execução de campanhas digitais B2B. Responsável por geração de SQLs, integração com CRM e suporte a comercial de campo. Requisitos: 3 anos no agro, domínio de automação, capacidade analítica e experiência em briefings técnicos. Metas iniciais: 100 SQL/mês e implementação de dashboard. Envie portfólio técnico.”
Versão comercial:
“Especialista em Marketing Agro. Quer criar campanhas que geram visitas à sua revenda e agenda técnica? Procura-se alguém prático, com olho em resultado e em comunicação clara com vendedores. Vai planejar ações locais e digitais, treinar equipe de campo e mensurar impacto. Requisitos: experiência no agro, boa comunicação e sangue no olho para reduzir custo por lead.”
Dicas rápidas para adaptar o template à cultura da empresa:
- Use elementos de leadcultura: alinhe responsabilidades a como a empresa captura e nutre leads. Ex.: quem faz qual etapa do funil? Ajuste KPIs à jornada local.
- Adote práticas de chasocial: priorize conteúdo de valor e relacionamento com produtores; inclua exemplos de storytelling técnico no briefing. Veja mais sobre estratégias em Marketing no Agronegócio.
- Ajuste o tom da vaga conforme a cultura: formal e técnica para indústrias; mais próxima e prática para revendas.
- Defina níveis de autonomia e aprovação: quem assina campanhas? Isso muda o perfil técnico exigido.
Pronto. Você tem agora um passo a passo claro. Siga a ordem: objetivo, responsabilidades, entregáveis/KPIs, competências, experiência, ferramentas, relacionamento e critérios de avaliação. Preencha com números reais da sua operação. E não esqueça: teste a vaga. Ajuste após 30 dias. Pequenas mudanças fazem diferença grande. Alguns erros vão surgir. Corrige rápido. Aplica, observa, ajusta.
Dicas avançadas: seleção, onboarding e avaliação contínua

História curta. Contratei uma vez um analista que parecia perfeito no papel. Bom currículo. Falou bonito na entrevista. Mas o primeiro mês foi um tropeço atrás do outro. Aprendi algo valioso: o descritivo de cargo não é decoração. É uma ferramenta viva. Usei isso dali pra frente. E esse capítulo mostra como transformar o descritivo em resultado real. Sem enrolação. Sem blá-blá-blá teórico.
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Processos de seleção baseados em competências
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Defina 6 competências essenciais pra vaga. Misture técnicas e comportamentais. Ex.: criação de conteúdo, análise de dados, gestão de campanhas, comunicação, proatividade e adaptação à cultura. Observação: menos é mais.
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Para cada competência, descreva comportamentos observáveis. Ex.: “criação de conteúdo” = entrega de 3 peças com orientação; “análise de dados” = interpretar relatórios e sugerir otimizações.
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Use um scorecard para cada etapa (candidato). Pontue 1-5 por competência.
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Só avance candidatos que atinjam média mínima pré-definida. Isso evita viés e retrabalho.
Roteiro rápido. Vocês vão filtrar por competência. Não por sentimento.
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Roteiros de entrevista estruturados
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Introdução (3 minutos): contexto da empresa, expectativa. Seja direto.
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Competência técnica #1 (10 minutos): pergunta de situação + solicitação de exemplo prático. “Conte uma campanha que você planejou. Quais métricas usou e por quê?”
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Competência comportamental #1 (8 minutos): pergunta STAR. “Fale de um conflito com stakeholder e como resolveu.”
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Teste prático explicado (5 minutos): explique o exercício curto.
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Perguntas finais e próximos passos (4 minutos).
Dica: mantenha tempo e pauta fixos. Entrevistas longas geram ruído. Curto, objetivo, comparável.
Checklist para entrevistas
- Antes da entrevista: revisar scorecard; ter exemplos de exemplos prontos; confirmar agenda.
- Perguntas técnicas:
- “Mostre um exemplo de calendário editorial que você criou. Como definiu temas?”
- “Quais KPIs você escolheu em uma campanha de aquisição e por quê?”
- “Explique um teste A/B que você conduziu. Resultado e aprendizado.”
- Perguntas comportamentais:
- “Fale de uma vez que errou. O que fez depois?”
- “Como prioriza demandas conflitantes de vendas e produto?”
- “Descreva uma situação onde precisou aprender uma ferramenta nova rápido.”
- Fechamento: pedir referências; verificar disponibilidade; combinar próximo passo.
- Teste prático curto: criação de conteúdo e análise
Tarefa: produzir 2 peças de conteúdo para público B2B agrícola e um mini-relatório de performance esperado.
- Brief (3 linhas): público = revenda agrícola; objetivo = gerar leads para demonstração de produto; canal = feed e e-mail.
- Entregáveis (3 itens): 1 post carrossel (descrição + textos de cada slide), 1 e-mail curto (assunto + corpo), 1 mini-relatório (3 métricas alvo e previsão de resultado em 2 semanas).
- Tempo: 90 minutos.
- Critério de avaliação:
- Clareza da mensagem (0-5)
- Alinhamento com público (0-5)
- Sugestão de KPIs e hipótese de resultado (0-5)
- Criatividade e uso de linguagem técnica acessível (0-5)
Exemplo de scoring: candidato nota 16/20 passa pra próxima etapa.
- Onboarding 30/60/90 dias — cronograma com entregáveis mensuráveis
Aqui um cronograma prático. Curto e direto. Metas reais.
30 dias
- Objetivo: conhecimento do negócio e rotinas.
- Entregável: mapa de stakeholders; primeira pauta editorial aprovada.
60 dias
- Objetivo: execução e autonomia.
- Entregável: campanha piloto com relatório inicial.
90 dias
- Objetivo: otimização e planos de médio prazo.
- Entregável: plano trimestral de conteúdo e metas de performance.
| Fase | Objetivo / Entregável |
|——|———————–|
| 30 dias | Conhecer processos; mapa de stakeholders; 1 pauta aprovada |
| 60 dias | Executar campanhas; 1 campanha piloto; relatório preliminar |
| 90 dias | Otimizar; plano trimestral; metas definidas |
Cronograma detalhado (exemplo semanal):
- Semana 1: integração, reuniões com Vendas, Produto e Operações. Entregável: resumo de reuniões.
- Semana 2: imersão em KPIs e ferramentas. Entregável: checklist de ferramentas configuradas.
- Semana 3-4: criação de 2 peças reais e publicação. Entregável: publicação + métricas iniciais.
- Dia 45: revisão de meio-termo com gestor. Entregável: plano de ajustes.
- Dia 90: apresentação de plano trimestral aos stakeholders.
Medir sempre. Cada entregável tem uma métrica. Sem métrica, não conta.
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Framework de avaliação trimestral
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Scorecard trimestral (50% resultado / 30% comportamental / 20% aderência a processos).
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Resultado: metas de KPI (ex.: leads, CTR, CPL). Medir vs meta e tendência.
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Comportamental: feedback 360° curto com 3 colegas.
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Aderência: cumprimento de processos, documentação e comunicação.
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Plano de desenvolvimento: 3 ações concretas se nota abaixo do esperado.
Use reuniões de performance curtas. Documente decisões. Faça follow-up.
- Retroalimentar o descritivo com base em performance
Quando revisar.
- A cada 6 meses, por padrão.
- Imediato se houver falha persistente em KPI crítico (>2 trimestres).
- Após mudança estratégica da empresa.
Como revisar.
- Reúna dados de performance e feedbacks.
- Compare tarefas reais x descritas no descritivo.
- Ajuste responsabilidades, KPIs e competências.
- Comunique mudanças pro time e novo candidato, sempre com versão datada.
Nota: não escreva o descritivo no vácuo. Use dados.
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Estratégias para reduzir tempo de contratação sem perder qualidade
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Pré-seleção automática com scorecard simples. Só quem passa prossegue.
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Calls rápidas de 15 minutos para checar fit cultural e disponibilidade.
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Teste prático curto no processo inicial. Assim separa quem entrega do que fala.
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Banco de talentos e talentos internos. Recontrate quem já conhece o negócio.
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Pauta de entrevistas fixas. Evita improviso.
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Comunicação clara com candidatos; prazos definidos.
Resultado: menos tempo, menos arrependimento.
Pequenas recomendações finais práticas
- Use exemplos reais no processo. Peça trabalhos passados. Isso revela método.
- Documente tudo. Se não registrou, não aconteceu.
- Integre a área de vendas cedo. Marketing sem vendas fica no ar.
- Para criação de conteúdo, inspire-se em métodos que geram valor e conversão. Veja este guia sobre como gerar valor com conteúdo no agro: gerar vendas com conteúdo de valor no agro.
Se algo saiu errado, respira. Ajusta o descritivo. Repete o processo. Melhora. Rápido.
Aplicar estes modelos vai exigir disciplina. Dá trabalho? Dá. Mas compensa. Comece pequeno: um scorecard, um teste prático e um onboarding claro. Depois escala.
Você consegue. Vá aplicar. E comente “130925” para receber o PDF completo. Quero ver seus resultados.
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Sobre
Mentoria com Ben Martin Balik: programa de capacitação em agromarketing focado em recrutamento estratégico, construção de descritivos de cargo, processos de seleção por competências e planos de onboarding. Inclui templates editáveis, checklists práticos, sessões ao vivo de mentoria em grupo, análise de vagas reais e suporte para implementar KPIs de marketing no agro. Ideal para Analistas e Gestores em Agro Indústrias, Revendas, Lojas de Maquinários, Indústrias de Insumos e Agritechs que buscam reduzir erros de contratação e acelerar o impacto comercial.


