Comente Ads para receber o link — 7 estratégias de Ads para agromarketing que geram leads

Ilustração de equipe de marketing no agro celebrando resultado de campanha Comente Ads com gráficos ascendentes.

Você já pensou em transformar o engajamento em vendas reais na cadeia do agro? Para analistas e gestores de marketing de agroindústrias, revendas, lojas de maquinário, indústrias de insumos e agritechs, a ação “Comente Ads” pode ser mais do que um truque de engajamento: é uma tática direta para capturar leads qualificados quando combinada com estratégias de segmentação e fluxo de nutrição. Neste conteúdo você encontrará orientações práticas para montar campanhas de Ads que incentivem comentários relevantes, estruturas de funil que convertam esse tráfego em contatos valiosos e exemplos reais do setor para replicar com segurança. Ao final, terá um checklist pronto para aplicar hoje mesmo e indicadores para medir resultado com clareza.

Por que usar Comente Ads em campanhas B2B no agro

Por que usar Comente Ads em campanhas B2B no agro

Havia uma reunião calorosa. Planilha aberta. Gráficos subindo. E um silêncio estranho quando alguém falou: “mas os leads não compram”. Era verdade. Cliques em landing pages enchiam o funil, mas o time comercial reclamava da qualidade. O orçamento de mídia não aumentava. E o pior: cada clique custava caro e trazia pouco sinal de intenção.

Essa é a dor comum. A geração de leads no agro costuma esbarrar em dois problemas simultâneos: custo de mídia alto e baixa intenção nos cliques. O produtor rural não responde bem a formulários longos feitos de cara. Ele quer relevância, confiança e, às vezes, conversa. Comente Ads entra aqui como uma alavanca simples e elegante. Não é mágica. Mas reduz atrito. E melhora a qualificação desde o primeiro contato.

Pense num comentário como um gesto. Pequeno. Barato. E significativo. Um produtor que escreve “Mato Grosso” no campo de comentários está fornecendo um filtro poderoso. Ele disse onde está. Indicou contexto. Isso vale mais do que um clique frio que abre uma página e some.

Por que isso funciona no B2B agro?

  • Comentários são um sinal ativo de interesse. Não é só uma visualização.
  • O custo por ação de comentar geralmente é menor que o custo por clique em uma landing complexa.
  • Em ciclos de compra longos, cada interação inicial que agrega contexto é ouro.

Na prática isso significa três coisas claras:

  1. Comentários trazem volume com baixo CPA. Muito volume, muitas nuances. O custo por ação cai. E o alcance aumenta.
  2. Comentário = gatilho. Pode disparar DM automática. Pode acionar uma sequência de mensagens. Ou ainda, direcionar para o link na bio, com conteúdo alinhado.
  3. Você ganha tempo. Em vez de testar formatos de formulário e hipótese A/B sem fim, você começa a segmentar por intenção real.

História curta. Uma equipe de marketing de uma revenda agrícola colocou um anúncio pedindo: “Comente sua área de plantio”. Em duas semanas, receberam centenas de comentários. Cada comentário virou um filtro para envio de um material técnico via link na bio. Resultado: o time comercial passou a ter conversas com mais contexto. O ciclo comercial não encolheu da noite pro dia. Mas a conversão inicial pra oportunidade subiu. E isso, no agro, já é muita coisa.

Casos práticos, reais e simples

  • Agroindústria: publique um conteúdo técnico sobre aumento de produtividade. Peça que os produtores comentem a região. Depois, envie um material técnico via link na bio, segmentado por região. Fácil de executar. Rápido de medir.
  • Revenda agrícola: lance uma peça sobre condições de crédito. Peça o tamanho da área em comentário. Direcione os que comentaram para um formulário via link na bio. Tagueie no CRM por porte. Follow-up comercial mais eficiente.
  • Loja de maquinário: peça que usuários comentem o modelo que usam. Envie comparativo técnico via link na bio. O vendedor chega na conversa sabendo o modelo exato.
  • Indústria de insumos: solicite que comentem número de hectares. Entregue recomendação personalizada por DM ou link na bio.

Algumas coisas importantes antes de implementar: o comentário tem que ser fácil. A chamada também. Frases do tipo: “Comente sua região para receber o link” funcionam melhor que CTAs longos. E não peça dois dados em um comentário. Um só. Depois você captura o resto na automação.

Fluxo replicável (simples e mensurável)

1) Objetivo e público

  • Objetivo primário: gerar comentários qualificados.
  • Segmentação: proprietários, gestores de compra, técnicos em insumos. Use dados do CRM pra criar públicos semelhantes.

2) Criativo e chamada

  • Criativos com benefício claro. Ex: ‘Quer a régua de aplicação para sua cultura?’
  • CTA direto: “Comente Ads para receber o link” ou “Comente sua região”.

3) Automação pós-comentário

  • Integre a API ou uma ferramenta de social listening para capturar comentários.
  • Envie DM automática com o link. Ou peça que acessem o link na bio para conteúdo gated.

4) Página final e nutrição

  • Link na bio direciona a landing page segmentada. Ex: conteúdo para soja x milho.
  • Formulário curto: nome, função, cidade, porte. Tag específica no CRM.
  • Sequência de e-mails e conteúdos técnicos em 30 dias. Nutrição por perfil.

A implementação precisa ser simples. E precisa gerar dados. Dados para otimizar.

Tabela comparativa rápida

| Item | Comente Ads | Link direto em Ads |
|—|—:|—:|
| Atrito inicial | Baixo | Médio/Alto |
| Qualificação inicial | Alta via comentário | Variável |
| Custo por ação | Baixo | Mais alto |
| Adequado para | Público com ciclo longo | Conversão direta rápida |

A tabela é curta. Mas explica onde colocar foco. Em quem tem ciclo longo, prefira reduzir atrito.

Métricas essenciais para acompanhar

  • Taxa de engajamento por post: comentários/alcance. Mede aderência da chamada.
  • Taxa de conversão comentário → clique no link na bio. Mostra se a DM ou a bio está funcionando.
  • Custo por lead (CPL) do fluxo Comente Ads. Compara com CPL tradicional.
  • Taxa DM enviada → clique no link. Indica eficiência da automação.
  • Taxa lead → oportunidade de vendas. Métrica final, mas não a única.

Um ponto crítico: rastreabilidade. Se a DM é o caminho, use links com parâmetros UTM ou páginas intermediárias que capturem a origem. Sem isso você perde atribuição. E atribuição é o que justifica investimento.

Segmentação por conteúdo

No agro não existe público único. Há proprietários, gestores, técnicos. Cada um reage diferente. Use o comentário para filtrar e então entregue conteúdo verticalizado.

  • Comentário com a região = segmentação geográfica.
  • Comentário com hectares = segmenta por porte.
  • Comentário com tipo de cultura = personaliza recomendação.

Esse segundo passo — segmentar por conteúdo depois do comentário — é o que aumenta a qualidade do lead. O vendedor recebe contexto antes mesmo do primeiro contato telefônico. Isso economiza tempo e evita abordagens genéricas.

Falhas comuns e como evitá-las

  • Falha: comentário capturado manualmente. Resultado: demora e perda de leads. Solução: automação via API ou ferramenta de social listening.
  • Falha: DM genérica. Resultado: baixa taxa de clique no link. Solução: personalize a mensagem com o dado do comentário.
  • Falha: landing page confusa. Resultado: alta taxa de abandono. Solução: formulário curto e promessas claras.

Dica rápida: teste microsegmentos. Dois anúncios com CTAs ligeiramente diferentes podem revelar qual filtro traz leads mais próximos da compra. Teste “Comente seu porte” vs “Comente sua cultura” por exemplo.

Integração com outras frentes

Este formato não é isolado. Ele conversa com e-mail marketing, CRM e vendas. Depois do primeiro clique, a nutrição por e-mail mantém a conversa. O conteúdo técnico consolida confiança. Para quem precisa testar formatos de conteúdo visual, existe um bom material que explica como criar fotos eficazes para o agro. Confira o guia prático em: https://chaagromkt.com.br/guia-de-fotos-para-redes-sociais-no-agronegocio/

Por fim, lembre-se: o objetivo inicial não é fechar na primeira interação. É gerar um lead com sinal real. Depois você cultiva. Nutre. Segmenta. E aí a qualidade do pipeline melhora. O próximo passo óbvio é pegar esse fluxo e traduzi-lo em uma estrutura de campanha e fluxo de nutrição. A parte técnica vem a seguir — com listas de verificação e passos acionáveis — e deve ser integrada ao seu CRM e planilha de performance.

Se algo ficou confuso, ótimo. A prática vai lapidar. Comece com um teste simples. Um anúncio. Um CTA claro. Um script de DM. Meça tudo. Ajuste. E repita.

Estrutura prática de campanha e fluxo de nutrição

Estrutura prática de campanha e fluxo de nutrição

Comecei a ver resultados reais quando uma revenda pequena respondeu a um anúncio pedindo “Comente sua região”. Um gerente comentou: “Sul de MT”. Em menos de uma hora recebeu uma mensagem com um guia prático e um convite para um webinar técnico. Não era mágica. Era processo. Simples. Mensurável. Repetível.

A lógica é direta: mover o lead do comentário para um recurso valioso, sem forçar um formulário longo imediatamente. O comentário é o sinal de interesse. Use-o como gatilho. A ação inicial tem baixo atrito e dá contexto. Esse contexto é ouro para quem vende no agro.

1) Objetivo e público

  • Defina um objetivo claro. Aqui o objetivo primário é gerar comentários qualificados. Ponto. Sem rodeios.
  • Escolha públicos com precisão: proprietários de fazenda, gestores de compra, técnicos em insumos. Use os dados do CRM para criar públicos semelhantes. Não atire no escuro. Use histórico de clientes para moldar o alcance.
  • Regras práticas: limite geográfico por safra ou região. Priorize públicos que já interagiram com conteúdos técnicos. Eles comentam e costumam seguir o link na bio.

2) Criativo e chamada

  • Criativos com benefício óbvio. Ex.: “Quer a régua de aplicação para sua cultura?” Ou “Quer uma tabela de adubação por hectare?”. Objetivo: despertar a necessidade técnica.
  • CTA direto: “Comente Ads para receber o link” ou “Comente sua região”. Escolha o CTA de acordo com o filtro que você quer. Quer segmentar por porte? Peça o tamanho da área. Quer por cargo? Peça a função. Simples assim.
  • Provas sociais rápidas: um número de downloads, um resultado percentual curto, ou um frame com gráfico. Mostre resultado. Ajuda a aumentar comentários qualificados.

3) Automação pós-comentário

  • Captura: integre a API da rede social ou use ferramenta de social listening para puxar comentários em tempo real. Não dependa de captura manual. Vai travar.
  • Mensagem automática: envie DM com o link ou peça que acessem o link na bio para conteúdo gated. A DM deve ter duas linhas, e um link claro. Ex.: “Obrigado por comentar! Aqui está seu material técnico: [link na bio].” Curto. Enfático.
  • Fluxos condicionais: se o comentário menciona hectares, tagueie como “porte”. Se menciona cargo, tagueie como “cargo”. Esses sinais alimentam o CRM.
  • Nota prática: nem todas as contas permitem DM automática para todos. Teste e tenha plano B: indicação para link na bio com par de passos simples.

4) Página final e nutrição

  • Link na bio: direcione para landing page segmentada por cultura ou por persona. Ex.: soja vs milho. Personalize o conteúdo da landing conforme a tag enviada via DM.
  • Formulário curto. Campos essenciais: nome, função, cidade, porte/ha. Menos é mais. Formulário longo mata a conversão.
  • Tagging: no envio do formulário, aplique tags específicas no CRM. Ex.: “ComenteAdssoja”, “ComenteAdsmilho”, “Hectares_>100”.
  • Nutrição: desenhe uma sequência de 30 dias. Conteúdo técnico, estudos de caso e convite para demonstração. Varia por perfil: revenda recebe conteúdo sobre comercialização; insumo recebe recomendações agronômicas.

Fluxo resumido replicável

  • Anúncio com CTA de comentário. O lead comenta. Sistema captura. DM automática com link na bio. Usuário visita a landing. Preenche formulário curto. CRM recebe lead e tags. Nutrição por 30 dias. Vendas acionam conforme SLA.

Tabela comparativa rápida

| Item | Comente Ads | Link direto em Ads |
|—|—:|—:|
| Atrito inicial | Baixo | Médio/Alto |
| Qualificação inicial | Alta via comentário | Variável |
| Custo por ação | Baixo | Mais alto |
| Adequado para | Público com ciclo longo | Conversão direta rápida |

Exemplos no agro

  • Loja de maquinário: peça que usuários comentem o modelo que usam. Envie comparativo técnico por link na bio. Resultado: leads vêm com contexto do equipamento.
  • Indústria de insumos: peça o número de hectares em comentário. Entregue recomendação personalizada por DM ou link na bio. Leads chegam com sinal de investimento.
  • Revenda pequena: promova condições de crédito. Peça o porte da propriedade. Direcione para formulário curto. A equipe comercial recebe lead com tag e prioridade.

Detalhes técnicos que importam

  • Identifique quem pode receber DM automática. Algumas contas limitam essa opção. Tenha envio por mensagem pública como backup, ou direcione claramente para o link na bio.
  • Latência: capture comentários em menos de 30 minutos. Tempo reduzido aumenta a taxa de clique na mensagem enviada. Leads respondem melhor quando o contato é rápido.
  • Moderação: crie regras simples de filtro. Palavras-chave que indicam spam. Marcar e remover. A taxa de ruído pode inflar custos operacionais.

Métricas essenciais e como medir

  • CPL do fluxo Comente Ads: custo total da campanha dividido pelo número de leads validados que passaram pelo formulário.
  • Taxa DM enviada → clique no link: número de DMs entregues que resultaram em clique no link na bio dividido pelo total de DMs enviadas.
  • Taxa comentário → lead: número de comentários que chegaram ao formulário dividido pelo total de comentários.
  • Tempo para primeiro contato: medir em horas entre comentário e primeira ação da equipe (DM automática conta). Meta: <48 horas para leads quentes.

Como monitorar sem enlouquecer

  • Painel mínimo: comentários por anúncio, DMs enviadas, cliques no link, formulários preenchidos, custo por lead. Atualize diariamente nas primeiras 72h.
  • Labels: identifique leads quentes por sinais (menciona hectares, menciona cargo, pede preço). Priorize follow-up.
  • Relatórios semanais: CPL por público, taxa comentário→lead por criativo, tempo médio para primeiro contato.

Otimização contínua — táticas práticas

  • Teste A/B de CTAs: compare “Comente Ads para receber o link” vs “Comente sua região”. Meça não só quantidade de comentários, mas qualidade dos leads.
  • Varie criativos: campo, maquinário, gráfico de produtividade. Muitas vezes a imagem técnica gera menos comentário, porém mais qualificado. Teste sempre.
  • Públicos por comportamento: remeta anúncios para quem salvou posts técnicos ou assistiu vídeos longos. Pessoas assim entregam comentários com mais contexto.
  • Controle de qualidade: regras simples de triagem automatizada. Filtrar palavras vazias e rotular sinais úteis. Automatize classificação inicial.

Integração com vendas

  • Sincronize tags no CRM para que vendedores recebam contexto junto do lead. Comentário original, página visitada e tag de interesse.
  • Estabeleça SLA: contato inicial em X horas para leads quentes. Se não, registre motivo. A conversão depende muito do tempo.
  • Feedback loop: vendedores devem reportar qualidade do lead. Ajuste filtros e criativos com base nisso.

Checklist operacional

  • [ ] Objetivo definido e públicos configurados
  • [ ] Criativos com CTA testados
  • [ ] Automação de captura de comentários configurada
  • [ ] DM automática ou alternativa pronta
  • [ ] Landing pages segmentadas ativas
  • [ ] Formulário curto e tags no CRM
  • [ ] Sequência de nutrição de 30 dias pronta
  • [ ] SLA comercial definido e comunicado

Pequenos erros que custam caro

  • Formulário longo demais. Mata a conversão.
  • DM vaga sem instrução clara. O lead perde o caminho.
  • Falta de tags: o lead chega, mas não é acionado corretamente. Perde contexto.
  • Tempo de resposta alto. O lead esfria.

Quer aprofundar no uso de canais e formatos para o agro? Veja este material sobre estratégias digitais aplicadas ao setor. Marketing digital no agro

Se você seguir esse roteiro, terá um fluxo replicável. Teste. Meça. Ajuste. Pequenos ganhos na captura e classificação dos comentários multiplicam a qualidade dos leads. E no agro, qualidade vale mais que volume. Vai dar trabalho? Sim. Mas evita desperdício de mídia. E isso, no fim, é vender mais com menos gasto.

Otimização, testes e mensuração para garantir ROI

Otimização, testes e mensuração para garantir ROI

O que separa uma campanha que gasta orçamento à toa de uma que paga o salário do time? Otimização. Teste. Medição. Parece óbvio, mas no agro essas etapas são muitas vezes subestimadas. Aqui vamos além do básico. Vou contar o que funciona com quem planta e com quem vende para esse público. Tem história. E tem planilha. Mas primeiro, uma nota curta: não adianta medir tudo de uma vez. Comece com poucas métricas bem colocadas.

Um case rápido. Revenda média, varejo de insumos. Rodaram um anúncio pedindo que o público comentasse a região para receber um link na bio. Resultado: muitos comentários, poucos contatos qualificados. O ajuste foi simples. Testaram dois CTAs: um mais aberto e outro pedindo hectares. O segundo gerou menos comentários, mas 3x mais leads com porte compatível. Moral óbvia: mais volume nem sempre é melhor. Volume é ruído. Qualidade é ouro.

Testes A/B de criativos e CTAs. Não é teste por testar. Defina hipoteses. Por exemplo: se a imagem mostrar maquinário, a taxa de comentário aumenta 10%? Ou apenas o engajamento muda, a qualidade permanece igual? Liste hipóteses, valide por 7 a 14 dias. Troque uma variável por vez. Texto do CTA é uma variável fácil. Teste “Comente Ads para receber o link” contra “Comente sua região”. Meça duas coisas: taxa de comentário e qualidade do lead. Qualidade aqui é sinal, não só preenchimento do formulário.

Variações de criativo. No agro, imagens fazem diferença prática. Experimente: foto de campo ao amanhecer; close de bicos de pulverização; gráfico mostrando ganho em kg/ha. Teste também formato: vídeo curto com depoimento versus imagem estática com oferta. Às vezes o agricultor quer ver resultado concreto. Outras vezes quer ver quem ele conhece usando. Não tenha preguiça: monte 3 a 5 criativos por campanha e rode em paralelo. Analise custo por comentário e custo por lead qualificado.

Segmentação por comportamento. Isso vira ouro quando você tem histórico. Crie públicos baseados em interação: quem salvou posts técnicos, quem assistiu 75% de um vídeo, quem comentou em posts sobre manejo. Esses sinais são fortes. Esses públicos tendem a comentar com dados úteis, como tamanho de área ou cultura plantada. Se seu CRM não alimenta públicos, exporte listas e crie públicos semelhantes. Se não tem dados, comece pequeno e colete.

Controle de qualidade dos comentários. Spam existe. Sempre. Defina regras simples de moderação automática. Palavras que denunciam spam. Links suspeitos. Comentários vazios como “manda” podem ter valor ou não, dependendo do contexto. Classifique os leads por sinal. Exemplos de sinais de interesse: menciona hectares; menciona cultura; cita cargo (técnico, gerente); pergunta preço. Esses sinais recebem tags diferentes no CRM. Isso ajuda o time de vendas a priorizar.

Integração com vendas. Automatizar comentário para lead é só metade do caminho. A outra metade é contexto. Sincronize tags no CRM para que o vendedor veja o comentário original + comportamento posterior (visita ao link, tempo na landing). Crie um campo que indique fonte: “Comente Ads — CTA A”. Estabeleça SLA: contato inicial em X horas. Para leads quentes, menos de 24 horas. Para média prioridade, 48 horas. Se demorar, o lead esfria. Mesmo em áreas remotas, velocidade importa. Existe perda por não falar com o lead na hora certa.

Controle de experimentos. Documente cada teste. Nomeie campanhas com padrão que indique hipótese, público, e duração. Ex: CTAHectaresPúblicoTécnico_14d. Assim você não perde o que deu certo. Monte um registro simples, uma planilha com: variação, público, custo, CPL, taxa lead→oportunidade. Revise semanalmente. Pequenas vitórias se somam. Às vezes, 10% de melhoria em CTR não muda CPL. Às vezes muda. Meça sempre até a conversão que importa: contato qualificado ou oportunidade.

Automação pós-comentário. Integre a captura de comentário com uma automação que envie DM rápida. A DM deve ser curta, direta e útil. Exemplo: agradeça, confirme o interesse e entregue o link na bio ou um acesso direto. Mensagens excessivamente longas viram lixo. Se optar por pedir que acesse o link na bio, deixe a landing otimizada para dispositivo móvel e rápida. Teste a taxa DM enviada → clique no link.

Landing pages segmentadas. Uma única landing para todos é erro comum. Crie ao menos duas landing pages. Ex: uma para insumos e outra para maquinário. Formulário curto. Peça o mínimo necessário: nome, função, cidade, porte (faixas). Tags no CRM devem refletir essas respostas. Cada landing pode oferecer conteúdo técnico diferente. Conteúdo técnico converte melhor. Se quiser inspiração para ferramentas que ajudam nessa estrutura, veja este material sobre ferramentas digitais essenciais.

Checklist de otimização. Não é exaustivo, mas ajuda a não esquecer o óbvio.

  • [ ] Teste 3 variantes de CTA
  • [ ] Configure automação de DM/resposta
  • [ ] Crie 2 landing pages segmentadas
  • [ ] Implemente tags por sinal de interesse
  • [ ] Monitore CPL e tempo para primeiro contato

Métricas para vigiar. Defina metas realistas por segmento. CPL alvo varia: revendas tendem a CPL menor; maquinário tem CPL maior por ticket. Meta de conversão lead → oportunidade: comece em 8–12%. Tempo para primeiro contato: ideal abaixo de 48 horas para leads com alto potencial. Monitore também o custo por oportunidade e o tempo até a primeira reunião agendada.

Priorização de leads. Nem todo comentário é igual. Crie um score simples: por exemplo, pontue por sinal (hectares >5: +3, menciona cultura: +2, cargo decisor: +4). Leads acima de X viram prioridade alta e recebem contato imediato por telefone. Leads médios recebem e-mail e sequência de nutrição. Leads baixos entram em fluxo longo, com conteúdos educacionais. O objetivo não é tratar todo mundo igual. É acelerar o pipeline onde faz sentido.

Como decidir escalar um criativo ou pausar. Estabeleça regras objetivas. Por exemplo: se um criativo mantiver CPL 20% abaixo da média e taxa lead→oportunidade superior à meta, escale. Se o CPL subir 30% acima da média ou a taxa de conversão cair 50%, pause. Pequena dica: prefira pausar aos poucos. Pare 20–30% do orçamento e observe. Às vezes um criativo que performa mal no início melhora depois de otimização do público.

Erros comuns que eu vejo no campo. Primeiro: testar muitas variáveis juntas. Resultado = confusão. Segundo: não ter lead scoring. Resultado = vendedores gastam tempo com lead ruim. Terceiro: medir apenas comentários e não acompanhar conversão real. Comentários alimentam funil, mas o que importa é oportunidade gerada. Quarto: automações mal calibradas. Mensagens repetidas. Leads irritados.

Relato curto. Uma indústria de insumos testou pedir hectares no comentário. A princípio, perdeu 40% do volume. Mas os leads que vieram tinham dados no formulário, e o time de vendas marcou reuniões mais qualificadas. Em três meses, a taxa lead→oportunidade subiu de 6% para 14%. O ticket médio também aumentou. Resultado: ROI positivo. Pequena mudança, grande impacto.

Documente aprendizados em playbooks. Tenha um playbook por segmento: insumo, maquinário, agritech. Nele, inclua as hipóteses testadas, público que funcionou, CTAs vencedores e sequência de nutrição. Isso acelera escala. Quando tiver dados reais, você vai saber quando aumentar orçamento e quando pausar criativos de baixo desempenho.

Por fim, mantenha disciplina no ciclo: planejar — executar — medir — ajustar. Repita. Curto, direto, sem drama. A otimização contínua é uma máquina de reduzir desperdício e aumentar ROI. Teste com método. Priorize qualidade sobre volume. E lembre-se: no agro, confiança e contexto contam tanto quanto clique. Ajuste sua mensuração para capturar isso. Simples? Não sempre. Mas possível. Comece com uma hipótese clara. Depois vem o resto.

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Sobre

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